Desde aperto na fiscalização da CET, número de atropelamentos não caiu.
Em uma semana, mais de 2 mil multas foram aplicadas na região central.
As imagens das câmeras de segurança do prédio onde morava a professora da PUC Maria Angélica Victoria Soler, de 74 anos, mostram o momento do atropelamento que a matou. Ela foi sepultada nesta segunda-feira (15). Segundo os moradores de Santa Cecília, bairro na região central de São Paulo, os acidentes no local são frequentes, principalmente devido à falta de sinalização.
O enterro de Maria Angélica Victoria Soler foi no Cemitério do Araçá. Ela era paraguaia, mas vivia no Brasil. Parentes e amigos lembram que a aposentada sempre fez questão de usar a faixa de pedestres. “Uma pessoa que venceu um câncer com tanta dificuldade vai morrer atropelada na porta de casa por um motorista irresponsável”, diz Carlos Eduardo Chicolli, filho da vítima.
Uma semana depois de a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) aumentar a fiscalização contra os motoristas que não respeitam os pedestres, o número de multas aumentou, mas o de atropelamentos não caiu. Na primeira semana do mês, os bombeiros registraram 713 atropelamentos na capital paulista. Na semana passada, quando a CET aumentou a fiscalização, a quantidade de atropelamentos ficou em 704, o que representa uma queda de apenas 1,2%.
Mas o número de motoristas multados não foi pequeno. Segundo a CET, foram aplicadas mais de 2270 multas entre a última segunda-feira (8) e sábado (13) na região central da cidade e na Avenida Paulista.O enterro de Maria Angélica Victoria Soler foi no Cemitério do Araçá. Ela era paraguaia, mas vivia no Brasil. Parentes e amigos lembram que a aposentada sempre fez questão de usar a faixa de pedestres. “Uma pessoa que venceu um câncer com tanta dificuldade vai morrer atropelada na porta de casa por um motorista irresponsável”, diz Carlos Eduardo Chicolli, filho da vítima.
O delegado Marcos Galli Casseb, do 77º Distrito Policial (Santa Cecília), informou que foi instaurado nesta segunda (15) o inquérito para apurar a morte da professora. Ele disse ainda que não foi feito o teste de bafômetro no motorista porque ele não apresentava sinais de embriaguez.g1
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