17 de agosto de 2011

Operação para combater fraude ao Fisco tem 18 detidos, diz PF

Segundo a Receita, 31 mandados de prisão deverão ser cumpridos no país.
Uma ilha na Bahia foi confiscada e bens de luxo foram bloqueados.


Fotos da ilha na Baía de Todos os Santos que foi um dos alvos da operação.  As fotos foram tiradas do helicóptero da Receita Federal.  (Foto: Divulgação/Receita Federal)Imagem da ilha na Baía de Todos os Santos que foi um dos alvos da operação. As fotos foram tiradas do helicóptero da Receita Federal. (Foto: Divulgação/Receita Federal)
A Polícia Federal (PF) informou nesta quarta-feira (17) que prendeu 18 pessoas na Operação Alquimia, realizada em 17 estados e no Distrito Federal para desmontar uma suposta organização criminosa que comandava esquema bilionário de fraudes ao Fisco e desvio de tributos.
O esquema de fraudes e sonegação fiscal, segundo a PF, teve mais de R$ 500 milhões movimentados por empresas ‘laranjas’ entre os anos de 2005 e 2009. Ao todo, o prejuízo ao Fisco de impostos federais e estaduais soma mais de R$ 1 bilhão, segundo a Receita.
 A megaoperação é realizada desde a madrugada desta quarta pela  Receita Federal, Polícia Federal e Ministério Público Federal (MPF).
Participam da operação cerca de 90 auditores fiscais da Receita e aproximadamente 600 policiais federais.
O superintendente Regional da PF-MG, Fernando Duran, divulgou o balanço parcial em entrevista em Belo Horizonte no fim da manhã.
A operação também confiscou uma ilha na Bahia e bloqueou bens de luxo, como carros, aeronaves e embarcações.
Foram expedidos 31 mandados de prisão e 63 conduções coercitivas no país, (quando a pessoa é levada para prestar esclarecimentos na delegacia), além de 129 mandados de busca e apreensão em residências dos investigados e nas empresas supostamente ligadas à organização criminosa.
A PF classifica a operação como uma das maiores do gênero nos últimos anos no país.
Entenda como funcionava o suposto esquema
De acordo com a PF, 300 empresas nacionais e estrangeiras participariam do suposto grupo criminoso, que forjava operações comerciais e financeiras com intuito de não recolher os tributos devidos à Receita Federal.  A maior parte das empresas investigadas era ligada ao ramo de produtos químicos, diz a PF.g1

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