O motorista do ônibus que se chocou contra duas lojas na Rua Silva Teles, na manhã desta segunda-feira (1º), no bairro do Pari, região central de São Paulo, afirmou que não estava correndo no momento do acidente e que uma falha mecânica pode ter feito com que ele tenha batido nos estabelecimentos. “De repente senti que não tinha mais o controle do ônibus. O que aconteceu exatamente só a perícia vai dizer”, contou ele, logo após prestar depoimento no 12º DP (Pari), nesta tarde.
Para reforçar que não corria muito, Reis disse que o veículo tem um dispositivo que emite um alarme sonoro quando a velocidade passa de 50km/h. “O limite do coletivo é 50km/h. Ele tem o ‘anjo da guarda’, que é um limitador de velocidade. Quando chega a 50km/h, começa a
O motorista, que afirmou exercer a profissão há 25 anos, contou ainda que a batida foi muito rápida e que seu primeiro impulso foi pisar no freio. “Esse tipo de coisa é muito rápida. Não tem como raciocinar na hora, mas a minha primeira reação foi pisar no freio para tentar segurar.”O delegado Benedito Anselmo da Silva Neto também disse acreditar que houve um problema nas peças do ônibus, que, segundo ele, levava 40 pessoas. “Tudo leva a crer que se tratou de uma falha mecânica. Eu estive no local e notei que a barra de direção estava no chão.” De acordo com os bombeiros, a colisão deixou 14 feridos.
A batida aconteceu por volta das 9h na altura do número 800 da Silva Teles. O ônibus, que fazia a linha Jardim Guançá-Praça da Sé, atingiu a fachada e a vitrine de duas lojas.g1
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