O comerciante foi atingido durante a operação Trovão, realizada pela Polícia Civil na Maré, na terça-feira (22). Os policiais tentavam encontrar integrantes de uma quadrilha acusada de praticar sequestros relâmpagos, roubos de veículos e a residências na Ilha do Governador, na Zona Norte, e adjacências.
O caso é investigado pela Divisão de Homicídios. No dia da operação, o delegado Deoclécio Francisco de Assis, da 37ª DP (Ilha do Governador), que estava à frente da ação, informou que as armas dos policiais envolvidos na ação foram recolhidas para serem periciadas.
A vítima foi enterrada na quarta-feira (23) no cemitério da Ordem terceira do Carmo, no Caju, Zona Portuária.
Víuva de comerciante 'quer justiça'
"Eu nunca tive um pai. Eu não tenho nenhum parente aqui no Rio. A gente se amava muito. Ele deixou dois filhos e eu não tenho a quem recorrer a não ser à justiça de Deus e dos anjos aqui na terra", completou.
De acordo com Clesiane, os dois tinham uma loja no local onde moravam, e no dia em que o marido morreu, ela ouviu o barulho do tiro.
"Eu sempre saia para o trabalho e entrava numa rua para pegar a Avenida Brasil. Sempre olhava para trás e dava tchau para ele. Nesse dia, quando eu entrei na rua, um homem passou e falou para eu ir direto que os policiais estavam entrando. Aí mais na frente eu ouvi um estrondo e acelerei meus passos", contou.
"Quando eu cheguei no trabalho, eu liguei para a minha residência e ninguém atendeu. Então, eu liguei para o celular da minha filha e ela mandou eu voltar para casa. Depois disso, minha patroa falou com a minha cunhada pelo celular e me contou o que tinha acontecido", concluiu.g1
Nenhum comentário:
Postar um comentário