A empregada chegou de manhã e o quarto estava trancado. Como isso sempre acontecia, ela não deu muita importância e começou a trabalhar. Mas a tarde, como ninguém respondia, ela resolveu chamar a polícia. No início da noite desta terça-feira (29), uma equipe do 6º Distrito Policial foi até a residência, na rua Emilio Bertolini no bairro Cajuru em Curitiba. Ninguém respondeu novamente; eles arrombaram a porta encontraram os dois corpos na cama.
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Segundo a polícia, o empresário Veríssimo Canales Fiuza, 31 anos, (foto 2), agrediu e matou a namorada Elizabete Cristina Pereira, 25 anos, em seguida atirou contra a própria cabeça. Fiuza é sócio de uma casa noturna “elitizada” que fica no bairro Batel. Policiais disseram que ele e a namorada estavam tendo um relacionamento conturbado; ela teria ido até a casa dele na noite de segunda-feira (28) para terminar tudo.
“Temos imagens que mostram ela chegando por volta das 20h. Depois de ser agredida, foi morta com um tiro na cabeça. Ele atirou contra o queixo em seguida. A empregada não desconfiou porque o quarto sempre amanhecia trancado”, disse o delegado Rubens Recalcatti da Delegacia de Homicídios da capital.
Elizabete estava nua e com várias marcas de agressão. Para o delegado, ela foi morta ainda na noite de segunda. “Provavelmente o tiro aconteceu poucas horas depois que ela chegou à casa. As marcas no corpo mostram que apanhou antes de morrer”, explicou o delegado.
Uma equipe do Instituto de Criminalística esteve no local e fez a perícia antes que os corpos fossem recolhidos pelo IML. O resultado da análise dos peritos deve ajudar a polícia elucidar o crime completamente.
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