27 de novembro de 2011

Cão paraquedista é treinado pelo Exército brasileiro

O Exército brasileiro tem em suas fileiras um reforço que é uma fera! E daquelas dispostas a enfrentar qualquer desafio: patrulhamento de fronteiras, ações antiterrorismo, segurança e resgate.
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O Exército brasileiro tem em suas fileiras um reforço que é uma fera! E daquelas dispostas a enfrentar qualquer desafio: patrulhamento de fronteiras, ações antiterrorismo, segurança e resgate. Mas para conseguir tudo isso, esse recruta passa por um treinamento animal.

Você arremessaria seu melhor amigo de um avião em pleno voo? Eles arremessaram. Cinquenta quilos de rottweiler vão tocar o chão em menos de um minuto. Se Adam fosse um cão qualquer, hoje não seria o dia dele. Mas Adam é um cão de guerra. O dia começa com treinamento físico.

“Tem o trabalho muscular, a desenvoltura muscular diferente do cão de casa. A parte cardiopulmonar também é bastante trabalhada”, explica o tenente Moreira.

Depois, tem a técnica de ataque. Mas por que um cão de guerra seria jogado de um avião? É que ele não é qualquer cão de guerra. Ele é Adam, o cão paraquedista.

Como cão paraquedista, ele é treinado com as quatro patas no ar. Primeiro, vem a tirolesa e depois a técnica de pouso. O condicionamento agora é em uma réplica do avião. Com a chegada do cão voador, a Brigada de Infantaria Paraquedista do Rio de Janeiro agora tem que checar novos equipamentos antes do salto. “Gancho, pino, fita e paraquedas do cão”, diz um policial.

Com isso, acaba o treino de Adam – no chão, pelo menos. O Fantástico vai embarcar na última etapa do treinamento do Adam. Esta etapa é no céu.

“Vamos registrar os momentos a saída completa do cachorro e a minha”, disse o treinador, cabo Januário.

O avião está a 300 metros de altura e, a 220 km/h, dá voltas no ar. O Adam está bem mais agitado do que costuma estar normalmente. Claro: o avião vai para um lado vai para outro com a porta aberta.

O comando para o salto é o mesmo que para o ataque. Por isso, ele se confunde e avança no primeiro estranho que encontra – nessa situação, o repórter. A focinheira quebrou um galho.

Outra função da focinheira é não deixar que o cachorro morda a fita, essencial para a segurança do salto. A fita faz o acionamento do paraquedas. O Adam não vai precisar fazer nada. Só o peso do corpo dele vai arrebentar uma sacola e fazer com que o paraquedas seja acionado.

Sem paraquedas, mas descendo de um helicóptero de rapel, um cão foi peça chave da ação que resultou na morte de Osama bin Laden, em maio desse ano, no Paquistão. Adam também é treinado para situações de combate ao terrorismo.

Ele é jogado e o paraquedas é aberto logo depois. Logo atrás, o treinador também salta. Registramos os momentos antes de Adam tocar o chão e a procura do treinador pelo cão. “Tudo correu como o previsto. O Adam está ótimo”, disse o treinador.

Mas Adam só chegou até onde chegou porque ele não é um cão qualquer. Ele é Adam: o cão paraquedista. g1

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