30 de setembro de 2011

Exame de DNA esclarece crime brutal e manda trio que matou por uma bicicleta pra cadeia

Investigadores da Delegacia de Pinhais, município da região metropolitana de Curitiba, esclareceram o homicídio de Celso Meira de Lima, de 35 anos, morto após ser espancado no dia 24 de abril deste ano, no bairro Capoeira Grande. Foram apresentados durante a tarde desta quinta-feira (29): Maurício Rossoni Passos, Cleverton Rossoni e Jhon Carlos dos Santos Rocha, todos com 27 anos. Segundo a polícia, o trio matou porque a vítima teria roubado a bicicleta de um deles.
De acordo com as investigações, na ocasião dos fatos, a vítima foi violentamente agredida e transportada em um veículo até a região das cavas, onde foi encontrado pela polícia já sem vida nas águas.
Nas investigações, a polícia apurou que três elementos teriam agredido a vítima que atendia pelo apelido de “Coelho”, por conta do furto da bicicleta, objeto que teria sido trocado pela rapaz em uma “Boca de Fumo”. Após as agressões ele teria sido colocado dentro de um GM/Corsa de cor Bordô, de placas AFM 9657, propriedade de Jhon Carlos, que também era o dono da bicicleta. Mesmo implorando por sua vida, foi novamente agredido pelos autores que após quebrarem suas duas pernas com uma pedra, o arremessaram em uma cava.
Exames no carro
Depois de exames no GM/Corsa de Jhon, os peritos localizaram sangue humano no banco de trás e, diante da informação, foi providenciada a coleta de sangue da mãe da vítima, que comprovou que o sangue encontrado no carro era de Coelho. Diante disso, o Delegado Fábio Amaro solicitou o mandado de prisão dos acusados e todos foram detidos, um deles no município de Pato Branco, interior do Paraná, e dois em Pinhais.
 “O laudo pericial é uma prova material irrefutável, com base nisso não temos dúvida alguma da participação dos indivíduos no crime e, por este motivo, solicitamos a prisão preventiva de todos, que foi cumprida no decorrer dessa semana. Isso é mais uma prova da eficiência do Instituto de Criminalística do Paraná que nos auxiliou a resolver este caso”, disse Fábio Amaro à Banda B.
Caso condenados, os envolvidos poderão pegar uma pena de 12 a 30 anos de reclusão.(fonte Banda B)

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