1 de junho de 2011

Mala encontrada em casa de policial, em Niterói, tinha cerca de R$ 210 mil

Ação da Corregedoria procura grupo que teria ligação com o jogo de bicho.
Ao todo, 6 policiais civis e um agente penitenciário foram preso

                                                                                               
                                                                                                            que vergonha
 
A mala de dinheiro encontrada escondida numa árvore na casa de um policial civil tinha cerca de R$ 210 mil, segundo informou a chefe de Polícia Civil do Rio, Martha Rocha. O policial foi preso na manhã desta quarta-feira (1º) em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, durante uma operação da Corregedoria Interna da Polícia Civil (Coinpol) contra agentes corruptos e que tenham ligação com o jogo do bicho. Até o fim desta manhã, foram presos seis policiais civis, entre eles, um delegado e em agente penitenciário.
Martha Rocha não quis revelar o nome nem a delegacia onde trabalha o delegado preso. Ao todo, foram expedidos dez mandados de prisão e 29 de busca e apreensão. A polícia também fez dirigências na casa do ex-presidente da Viradouro, Marcos Lyra, suspeito de envolvimento no esquema. Lá foi encontrada e apreendida uma máquina caça-níquel. Entrentanto, Lyra não teve a prisão decretada.
Buscas na casa do ex-secretário de Segurança Pública
Os agentes também fizeram busca e apreensão na casa do ex-secretário de Segurança Pública de Niterói, Marival Gomes. Ele também é suspeito de envolvimento na quadrilha. Contra ele não há mandado de prisão expedido.

“Essa quadrilha fazia a arrecadação de dinheiro do jogo do bicho e dividia entre policiais civis para não reprimir a contravenção”, afirmou o corregedor da Polícia Civil, delegado Gilson Emiliano Soares.
Os suspeitos vão responder pelos crimes de lavagem de dinheiro, enriquecimebnto ilícito , envolvimento com o jogo do bicho, corrupção passiva e formação de quadrilha.
“Quando assumi a chefia da Polícia Civil, chamei o delegado Gilson para uma reunião e indaguei sobre as investigações que ele considerava mais complexas. Ele me disse que investigava a permissividade de policiais civis de Niterói com o jogo do bicho. Eu determinei: ‘seja pró-ativo. Não há território intocado para a Polícia Civil. Não desejo saber os alvos, só os resultados'", afirmou Martha Rocha.
“Eu conto com o grupo de bons, dedicados e valorosos policiais, e esses não temem as ações da Corregedoria da Polícia Civil", finalizou.

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