9 de dezembro de 2013

Jovens são resgatados após passar quase 10 horas reféns em porta-malas.




Dois estudantes universitários, de 23 e 26 anos, foram feitos reféns de bandidos e passaram quase dez horas no porta-malas de um carro, em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana. Eles foram encontrados pela polícia amarrados, amordaçados e ven (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
Dois estudantes universitários, de 23 e 26 anos, foram feitos reféns de bandidos e passaram quase dez horas no porta-malas de um carro, em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana. Eles foram encontrados pela polícia amarrados, amordaçados e vendados, na sexta-feira (6), em Senador Canedo, a cerca de 30 km de onde foram rendidos.

Rafael Neiva, 23, voltava da faculdade na noite de quinta-feira (5) e, após deixar a namorada em casa, foi conversar com o cunhado, Amos Carvalho, 26. Enquanto conversavam, os criminosos apareceram e deram voz de assalto. As vítimas foram colocadas dentro do porta-malas de um veículo Gol que pertence a um dos universitários.

Segundo a Polícia Militar, eles passaram mais de dez horas amarrados um ao outro enquanto os suspeitos usavam o veículo para praticar vários roubos. A polícia foi acionada por moradores do bairro Condomínio Morumbi, em Senador Canedo, que avistaram o veículo parado em uma mata.
No local, os policiais conseguiram apreender um suspeito, menor de 16 anos. “Ele nos informou que nesse intervalo de tempo que ficaram com o pessoal refém eles fizeram o roubo de mais duas motos”, afirma o tenente da PM, Silogônio Costa.
Depois, o adolescente levou a polícia até uma casa no Setor Santa Luzia, em Aparecida de Goiânia, onde foram detidas duas mulheres, uma de 45 anos e a filha dela, de 13, suspeitas de participação no crime. Na residência, foram apreendidas as duas motocicletas que teriam sido roubadas durante a noite, um quilo de maconha, uma balança de precisão e vários celulares.
O reencontro das vítimas com os familiares, na Delegacia de Senador Canedo, foi emocionante. A irmã de um dos rapazes, que não quis se identificar, afirma que viveu momentos de terror sem saber o paradeiro das vítimas. “Foi a noite inteira em claro, a gente não conseguiu dormir um minuto. Até agora a gente está em estado de choque”, disse.

Nenhum comentário:

Postar um comentário