O corpo dela foi identificado ainda na quinta-feira, 14, mas precisou ser embalsamado para poder ser enviado para o Rio Grande do Norte. Transtornados, ninguém da família quis falar com a imprensa. Os parentes mais próximos foram os que se encarregaram de ajudar na recepção das pessoas.
A governadora Rosalba Ciarlini, que estava em Mossoró, foi até o velório, acompanhada da prefeita Fafá Rosado e do deputado Leonardo Nogueira.
Uma equipe do Núcleo Educacional Infantil (NEI) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), onde ela trabalhava, veio de Natal para prestar a última homenagem. Antigos amigos de escola e da pós-graduação deixaram uma faixa de adeus. Entre as várias coroas de flores, a do marido e dos filhos, próxima do livro de presenças, chamava mais atenção.
Esta é a segunda vez neste ano que a família de Fernanda vive o dilema da partida. Isso porque há pouco mais de 40 dias, Geraldo Jales, o pai dela, também faleceu. O primo Maurílio Dantas lembrou que há pouco mais de 10 dias Fernanda participou da missa de 30 dias de falecimento do pai, que foi realizada em Baraúna. "Ela fez uma homenagem a ele nesse dia", disse.
Kátia Formiga não via mais Fernanda com frequência, desde que a professora foi fazer doutorado na Espanha, mas as duas estudaram juntas os primeiro e segundo graus na escola Diocesano. "Eu a vi tem pouco mais de 40 dias, na missa do pai". Ontem, ela ajudou a colocar uma faixa lembrando do empenho da amiga na educação infantil.
O corpo da professora Fernanda Jalles foi sepultado na tarde de ontem, no cemitério Morada da Paz, na saída de Mossoró.(fonte tribuna do norte)
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