Autônomo de 42 anos foi atacado por grupo que achou que ele era gay.
Homem estava abraçado com o filho de 18 anos em São João da Boa Vista
Homem estava abraçado com o filho de 18 anos em São João da Boa Vista
Foram divulgadas nesta quarta-feira (20) imagens do circuito de segurança de uma feira agropecuária de São João da Boa Vista, no interior de São Paulo, onde um pai e um filho foram agredidos, na sexta-feira (15). Os dois disseram que foram confundidos com um casal homossexual. O pai agredido, um autônomo de 42 anos, teve parte da orelha arrancada.
“O médico falou que posso fazer [a cirurgia] por aqui mesmo, pelo sistema público. Ele falou que não é fácil, que vai precisar de umas três ou quatro cirurgias”, contou ele ao G1. “Primeiro tem que cicatrizar. O médico disse que daqui três ou quatro meses que vai dar para começar a ver como será feita a cirurgia.” A vítima disse que o médico não soube dar um prazo para que a cirurgia fosse realizada. “Ainda não tem nenhuma previsão. Ele falou que tem que entrar em uma fila, mas não tem prazos”, afirmou.
O autônomo é de Vargem Grande do Sul, cidade vizinha a São João da Boa Vista, e foi à festa para agradar o filho, que mora em São Bernardo do Campo, no ABC, e a namorada. “Estava eu, meu filho, minha namorada e a namorada dele. Elas foram no banheiro e nós ficamos em pé lá. Aí eu peguei e abracei ele. Aí passou um grupo, perguntou se nós éramos gays, eu falei ‘lógico que não, ele é meu filho’. Ainda falaram ‘agora que liberou, vocês têm que dar beijinho’. Houve um empurra-empurra, mas acabou. Eles foram embora, achamos que tinha acabado ali”, contou o autônomo.
As imagens mostram dois rapazes de boné branco discutindo com as vítimas. As câmeras não registram o momento da briga. Um dos agressores é retirado do meio da confusão por uma jovem. Ele chegou a ser detido e foi liberado depois de prestar depoimento. O outro suspeito ainda não se apresentou à polícia.
O autônomo disse nesta quarta-feira (20) que irá fazer a cirurgia de reconstrução no Hospital das Clínicas de São Paulo. Ele passou por consulta médica no hospital nesta manhã para acompanhamento do ferimento, e deve retornar dentro de 15 dias para retirar os pontos.“O médico falou que posso fazer [a cirurgia] por aqui mesmo, pelo sistema público. Ele falou que não é fácil, que vai precisar de umas três ou quatro cirurgias”, contou ele ao G1. “Primeiro tem que cicatrizar. O médico disse que daqui três ou quatro meses que vai dar para começar a ver como será feita a cirurgia.” A vítima disse que o médico não soube dar um prazo para que a cirurgia fosse realizada. “Ainda não tem nenhuma previsão. Ele falou que tem que entrar em uma fila, mas não tem prazos”, afirmou.
O autônomo é de Vargem Grande do Sul, cidade vizinha a São João da Boa Vista, e foi à festa para agradar o filho, que mora em São Bernardo do Campo, no ABC, e a namorada. “Estava eu, meu filho, minha namorada e a namorada dele. Elas foram no banheiro e nós ficamos em pé lá. Aí eu peguei e abracei ele. Aí passou um grupo, perguntou se nós éramos gays, eu falei ‘lógico que não, ele é meu filho’. Ainda falaram ‘agora que liberou, vocês têm que dar beijinho’. Houve um empurra-empurra, mas acabou. Eles foram embora, achamos que tinha acabado ali”, contou o autônomo.
Pouco depois, entretanto, o grupo voltou. “Não sei se eu tomei um soco, o que foi, veio de trás, pegou no queixo, eu acho que eu apaguei. Quando eu levantei achei que tinha tomado uma mordida. Eu senti, a minha orelha já estava no chão, um pedaço.”(fonte G1)
Nenhum comentário:
Postar um comentário