Protesto causou lentidão do km 133 ao km 162 neste domingo.
Desde o início da manhã, 15 pessoas foram detidas durante a operação.


De acordo com a NovaDutra, concessionária que administra a rodovia, o protesto causou lentidão do km 133 ao km 162, em São José dos Campos e em Jacareí. Às 15h15, o congestionamento na região era de apenas 2 km –entre os km 157 e 159- e ocorria devido a um veículo quebrado que ocupava uma das faixas.
Desde o início da reintegração, nesta manhã, até as 14h30, 15 pessoas foram detidas. Segundo a PM, todos os presos eram moradores ou ativistas ligados a movimentos contrários à desocupação. Eles tentavam impedir o avanço das tropas da PM com barricadas nas principais vias de acesso da área. Os presos foram levados ao 3º Distrito Policial de São José dos Campos.
“Os presos dificultavam a nossa entrada ao local a ser desapropriado. Nós solicitamos a eles que deixassem os locais, mas eles se negaram e resistiram”, disse o coronel da PM Manoel Messias Mello, responsável pela operação.

(Foto: Mario Ângelo/Sigmapress/AE)
Às 14h, a polícia já havia tomado o controle de todas as vias de acesso à área do Pinheirinho. Nas ruas e avenidas do entorno, no entanto, carros de som dos movimentos de repúdio à desocupação diziam palavras de ordem como “fora polícia” e questionava as autoridades sobre “o que fazer com os desabrigados de Pinheiro?”. Esse movimento aglomerava pessoas – moradores do Pinheirinho e vizinhos – que, de tempos em tempos, eram dispersados pela Tropa de Choque por meio de balas de borracha e bombas de efeito moral.
Segundo a PM, 2 mil homens integram o efetivo da polícia. Eles foram recrutados das cidades vizinhas e de São Paulo. Cerca de 150 veículos, um carro blindado e dois helicópteros Águia, da PM, participavam da operação.

Uma oficial de Justiça foi até a ocupação, por volta das 11h, entregar uma decisão do juiz federal de plantão Samuel de Castro Barbosa Melo, que suspende a ação. A ordem era direcionada aos comandos da Polícia Militar, da Polícia Civil e da Guarda Municipal. Segundo a oficial, quem recebeu o documento foi o juiz estadual Rodrigo Capez, que acompanha a reintegração. Ainda de acordo com a oficial de Justiça, Capez disse que há um "conflito de competências" e que não vai acatar a ordem da Justiça Federal. Ele manteve a desocupação do assentamento.
Ferido e socorridos
De acordo com a Prefeitura de São José, um homem foi baleado em confronto com a Guarda Civil no momento em que tentava invadir um ginásio poliesportivo no Campo dos Alemães. Ele passou por cirurgia no Hospital Municipal e seu quadro era considerado estável. O centro é onde tendas foram montadas para que o moradores sejam encaminhados ao sair das casas.
Ainda de acordo com a Secretaria de Saúde, duas pessoas foram atendidas em estado de choque na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Campo dos Alemães. Elas estavam nervosas, mas sem ferimentos.
Invasão
O terreno de mais de 1 milhão de metros quadrados foi invadido há 8 anos e pertence à massa falida de uma empresa do especulador Naji Nahas. No local vivem cerca de 1.600 famílias, cerca de 5.500 pessoas, segundo o censo da Prefeitura. Com o tempo, o Pinheirinho se tornou um bairro, com comércios e igrejas.
Desde o início da reintegração, nesta manhã, até as 14h30, 15 pessoas foram detidas. Segundo a PM, todos os presos eram moradores ou ativistas ligados a movimentos contrários à desocupação. Eles tentavam impedir o avanço das tropas da PM com barricadas nas principais vias de acesso da área. Os presos foram levados ao 3º Distrito Policial de São José dos Campos.
“Os presos dificultavam a nossa entrada ao local a ser desapropriado. Nós solicitamos a eles que deixassem os locais, mas eles se negaram e resistiram”, disse o coronel da PM Manoel Messias Mello, responsável pela operação.

(Foto: Mario Ângelo/Sigmapress/AE)
Às 14h, a polícia já havia tomado o controle de todas as vias de acesso à área do Pinheirinho. Nas ruas e avenidas do entorno, no entanto, carros de som dos movimentos de repúdio à desocupação diziam palavras de ordem como “fora polícia” e questionava as autoridades sobre “o que fazer com os desabrigados de Pinheiro?”. Esse movimento aglomerava pessoas – moradores do Pinheirinho e vizinhos – que, de tempos em tempos, eram dispersados pela Tropa de Choque por meio de balas de borracha e bombas de efeito moral.
Segundo a PM, 2 mil homens integram o efetivo da polícia. Eles foram recrutados das cidades vizinhas e de São Paulo. Cerca de 150 veículos, um carro blindado e dois helicópteros Águia, da PM, participavam da operação.

Uma oficial de Justiça foi até a ocupação, por volta das 11h, entregar uma decisão do juiz federal de plantão Samuel de Castro Barbosa Melo, que suspende a ação. A ordem era direcionada aos comandos da Polícia Militar, da Polícia Civil e da Guarda Municipal. Segundo a oficial, quem recebeu o documento foi o juiz estadual Rodrigo Capez, que acompanha a reintegração. Ainda de acordo com a oficial de Justiça, Capez disse que há um "conflito de competências" e que não vai acatar a ordem da Justiça Federal. Ele manteve a desocupação do assentamento.
Ferido e socorridos
De acordo com a Prefeitura de São José, um homem foi baleado em confronto com a Guarda Civil no momento em que tentava invadir um ginásio poliesportivo no Campo dos Alemães. Ele passou por cirurgia no Hospital Municipal e seu quadro era considerado estável. O centro é onde tendas foram montadas para que o moradores sejam encaminhados ao sair das casas.
Ainda de acordo com a Secretaria de Saúde, duas pessoas foram atendidas em estado de choque na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Campo dos Alemães. Elas estavam nervosas, mas sem ferimentos.
Invasão
O terreno de mais de 1 milhão de metros quadrados foi invadido há 8 anos e pertence à massa falida de uma empresa do especulador Naji Nahas. No local vivem cerca de 1.600 famílias, cerca de 5.500 pessoas, segundo o censo da Prefeitura. Com o tempo, o Pinheirinho se tornou um bairro, com comércios e igrejas.fonte g1
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