31 de janeiro de 2012

Crimes contra pessoas aumentam 13,6% entre 2010 e 2011 na região de Maringá

A região de Maringá registrou aumento de 13,6% na quantidade de crimes contra pessoa entre 2010 e 2011, segundo números da Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp). Em relação ao número de crimes contra patrimônio, porém, o levantamento mostra uma ligeira queda, de 3,2% no período.
Em relação às ocorrências contra pessoas, a região de Maringá apresenta o quinto maior número do Paraná, atrás apenas de Curitiba, São José dos Pinhais, Ponta Grossa e Londrina.
O total de ocorrências contra pessoas registradas em Maringá e região é de 12.527. Ameaça lidera o ranking, com 5.958 registros; lesão corporal aparece em segundo lugar, com 2.946 casos; e injúria em terceiro, com 1.312. Homicídios culposos de trânsito e homicídios dolosos registram praticamente a mesma marca: 131 e 130, respectivamente.
Maringá aparece no quarto lugar em ocorrências policias contra patrimônio no estado, atrás de Curitiba, São José dos Pinhais e Londrina. O Município apresenta um total de 17.357 ocorrências. A maior incidência é a de furtos, com 9.829 casos. Os crimes que aparecem na sequência são danos (3.162) e roubos (2.238).
Segundo o delegado da Polícia Civil de Maringá Laércio Fahur, a diminuição no índice de crimes contra patrimônios está relacionada com as prisões feitas pela Polícia Civil e Militar. “Baixaram os índices porque a polícia efetuou prisões de quadrilhas e de assaltantes de comércio e de residências”, analisou. “Muitos roubam por interesse de ter alguns bens a mais, mas a maioria é para vender e comprar droga.”
De acordo com o coronel Antônio Tadeu Rodrigues, presidente do Conselho Comunitário de Segurança de Maringá (Conseg), a principal causa para o aumento dos números em relação a crimes contra pessoas também são as drogas. “Se os números maiores são as ameaças, os dados mostram que os homicídios [que, supostamente, eram o teor das ameaças] não se concretizaram. Mas o aumento de usuários de drogas é o que faz com que o aumento [da quantidade de crimes contra pessoas] aconteça”, avaliou Rodrigues.(fonte gazeta maringa)

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