O jovem de 21 anos que caiu de uma roda-gigante após a cabine em que ele estava despencar em um parque de diversões em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, saiu do coma induzido neste domingo (23). Fabrício Ferreira de Oliveira, de 21 anos, está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Pronto-Socorro Municipal e a informação foi confirmada pela assessoria de imprensa da unidade.
Apesar da melhora no quadro de saúde da vítima, o hospital informou que Fabrício continua respirando por aparelhos e que os médicos suspenderam os sedativos. Porém a vítima ainda não respondeu a estímulos dos médicos, de acordo com a assessoria. Dessa forma, ele continuará internado na UTI para tratamento neurológico. O quadro de saúde do jovem é considerado grave e, ainda segundo o pronto-socorro, ele corre risco de morrer.
O jovem estava no brinquedo juntamente com o amigo Ariel Adão Costa Bolfarini, de 16 anos, que também estava internado, mas morreu quatro dias depois do acidente. Ariel e Fabrício passaram por uma cirurgia na cabeça, mas o adolescente não resistiu ao ferimento
Investigação
Conforme a Polícia Civil, o eixo da cabine se desprendeu do brinquedo na noite de sábado (15) no bairro Parque do Lago, quando os dois entraram na cabine. A roda-gigante tem cerca de 10 metros de altura, mas o acidente ocorreu quando a cabine se soltou a uma distância de 5 metros do chão.
A polícia abriu inquérito para apurar o caso. Foi confirmado ainda que o parque não possui alvará de funcionamento dado pela prefeitura do município e nem laudo assinado por um engenheiro do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Crea) de Mato Grosso.
A polícia informou que uma peça quebrou e a cabine da roda-gigante se soltou com dois jovens dentro. (Foto: Reprodução/TVCA)Um dos proprietários do parque de diversões confirmou à polícia a falta de manutenção frequente nos equipamentos. Ele foi ouvido no Centro Integrado de Segurança e Cidadania (Cisc) do bairro Parque do Lago, em Várzea Grande, onde o parque também fica localizado.
O delegado Newton Rado disse, por meio da assessoria de imprensa da Polícia Civil, que o responsável também confirmou que o parque, o qual herdou do pai, não possuía licença de funcionamento concedida pelo Corpo de Bombeiros e pela Prefeitura do município. O delegado ainda aguarda o resultado do laudo feito pela Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), previsto para ser concluído em no máximo 30 dias.
Queda
O parque está montado no bairro Parque do Lago há alguns dias e o acidente ocorreu por volta das 21h30 de sábado. Conforme a Polícia Militar, que registrou a ocorrência, o eixo que ligava a cabine à roda-gigante quebrou, ocasionando o acidente.
Muitas pessoas também estavam no brinquedo no momento da queda, o que gerou susto e pânico. Outras que circulavam pelo parque também auxiliaram no socorro às vítimas.
Revolta
Para os pais dos dois jovens que sofreram o acidente, o fato só aconteceu por falta de fiscalização. “São dois garotos que foram brincar, mas quase perderam a vida. Eu sei que é um meio de se ganhar dinheiro, mas falta vistoria, fiscalização para saber se as peças estão ajustadas. Assim como ocorreu com eles, poderia ter ocorrido com outros ou com uma criança”, lamentou Maria José Ferreira da Silva, mãe de Fabrício Ferreira de Oliveira.
Revoltado, Jederson Iterê Bolfarini, pai de Ariel Adão Costa Bolfarini, de 16 anos, reclamou do funcionamento do parque. “Eu fui até lá [parque] e vi a calamidade que é. Não sei como permitiram o funcionamento. Meu filho só queria brincar”, desabafou..g1
Apesar da melhora no quadro de saúde da vítima, o hospital informou que Fabrício continua respirando por aparelhos e que os médicos suspenderam os sedativos. Porém a vítima ainda não respondeu a estímulos dos médicos, de acordo com a assessoria. Dessa forma, ele continuará internado na UTI para tratamento neurológico. O quadro de saúde do jovem é considerado grave e, ainda segundo o pronto-socorro, ele corre risco de morrer.
O jovem estava no brinquedo juntamente com o amigo Ariel Adão Costa Bolfarini, de 16 anos, que também estava internado, mas morreu quatro dias depois do acidente. Ariel e Fabrício passaram por uma cirurgia na cabeça, mas o adolescente não resistiu ao ferimento
Conforme a Polícia Civil, o eixo da cabine se desprendeu do brinquedo na noite de sábado (15) no bairro Parque do Lago, quando os dois entraram na cabine. A roda-gigante tem cerca de 10 metros de altura, mas o acidente ocorreu quando a cabine se soltou a uma distância de 5 metros do chão.
A polícia abriu inquérito para apurar o caso. Foi confirmado ainda que o parque não possui alvará de funcionamento dado pela prefeitura do município e nem laudo assinado por um engenheiro do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Crea) de Mato Grosso.
A polícia informou que uma peça quebrou e a cabine da roda-gigante se soltou com dois jovens dentro. (Foto: Reprodução/TVCA)O delegado Newton Rado disse, por meio da assessoria de imprensa da Polícia Civil, que o responsável também confirmou que o parque, o qual herdou do pai, não possuía licença de funcionamento concedida pelo Corpo de Bombeiros e pela Prefeitura do município. O delegado ainda aguarda o resultado do laudo feito pela Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), previsto para ser concluído em no máximo 30 dias.
Queda
O parque está montado no bairro Parque do Lago há alguns dias e o acidente ocorreu por volta das 21h30 de sábado. Conforme a Polícia Militar, que registrou a ocorrência, o eixo que ligava a cabine à roda-gigante quebrou, ocasionando o acidente.
Muitas pessoas também estavam no brinquedo no momento da queda, o que gerou susto e pânico. Outras que circulavam pelo parque também auxiliaram no socorro às vítimas.
Revolta
Para os pais dos dois jovens que sofreram o acidente, o fato só aconteceu por falta de fiscalização. “São dois garotos que foram brincar, mas quase perderam a vida. Eu sei que é um meio de se ganhar dinheiro, mas falta vistoria, fiscalização para saber se as peças estão ajustadas. Assim como ocorreu com eles, poderia ter ocorrido com outros ou com uma criança”, lamentou Maria José Ferreira da Silva, mãe de Fabrício Ferreira de Oliveira.
Revoltado, Jederson Iterê Bolfarini, pai de Ariel Adão Costa Bolfarini, de 16 anos, reclamou do funcionamento do parque. “Eu fui até lá [parque] e vi a calamidade que é. Não sei como permitiram o funcionamento. Meu filho só queria brincar”, desabafou..g1
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