6 de janeiro de 2012

Explosão mata ao menos 25 no centro da capital da Síria, diz TV

Uma explosão atingiu o distrito de Maidan, no centro da cidade velha de Damasco, capital da Síria, nesta sexta-feira (6), deixando dezenas de mortos e feridos. Pelo menos 25 pessoas morreram e 46 ficaram feridas, segundo a TV estatal, que citou autoridades policiais.
Ambulâncias foram vistas na área, em que os protestos contra o governo de Bashar al Assad estão crescendo nos últimos dias.
A TV estatal afirmou que o incidente foi uma explosão causada por um terrorista suicida e que civis são a maioria das vítimas.
Interior de ônibus que teria sido atingido em ataque nesta sexta-feira (6) no centro de Damasco, capital da Síria (Foto: AFP)Interior de ônibus que teria sido atingido em ataque nesta sexta-feira (6) no centro de Damasco, capital da Síria (Foto: AFP)
Imagem divulgada pela TV estatal síria mostra carro danificado no local da explosão desta sexta-feira (6) na capital, Damasco (Foto: AFP)Imagem divulgada pela TV estatal síria mostra carro danificado no local da explosão desta sexta-feira (6) na capital, Damasco (Foto: AFP)
"O atentado aconteceu em um bairro popular perto de uma escola, em uma área repleta de pessoas", destacou a emissora, que exibiu as primeiras imagens do local da explosão.

"Os primeiros elementos mostram que foi um atentado suicida cometido diante de um semáforo e que deixou dezenas de mortos e feridos, a maioria civis", segundo a mesma fonte.

"Os alvos do atentado terrorista eram os habitantes de Maidan. A explosão foi forte e as ambulâncias seguem para a área", informou a emissora.
As imagens exibidas pela televisão mostravam corpos mutilados em uma cratera e vários carros incendiados.
Crise política
A Síria está desde março em meio a uma crise política.
Desde então, manifestantes oposicionais vão às ruas de várias cidades do país pedir a saída do presidente Bashar al Assad. A repressão aos protestos matou mais de 5.000 pessoas, segundo a ONU.
O presidente Assad acusa grupos de tentarem "desestabilizar" o país, e a comunidade internacional aumenta a pressão sobre o regime, que enfrenta um crescente número de deserções no setor militar.

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