22 de novembro de 2012

Gaeco de Maringá denuncia integrantes de grupo de extermínio



O Núcleo do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) em Maringá, região Noroeste do Estado, ofereceu duas denúncias à Justiça contra integrantes de um grupo de extermínio que atua na região de Maringá.
Entre os denunciados estão um criminoso e dois comparsas pelo assassinato de um integrante do próprio grupo, em agosto de 2010. A outra – por fraude processual - é contra cinco pessoas - o falso autor do homicídio, uma advogada, o chefe do grupo criminoso e dois investigadores da Polícia Civil.
As denúncias, que tramitam na 4ª Vara Criminal, são resultado das investigações da Operação Mandacaru, realizada pela Polícia Federal com a participação do Gaeco de Maringá.
A operação desmantelou uma organização com sede em Maringá que atuava no tráfico de drogas internacional e interestadual (Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraíba), cujos integrantes foram acusados de tráfico de drogas, associação para o tráfico, financiamento de tráfico, além de posse de armas e munições de uso permitido e de uso restrito.
Além disso, três policiais civis foram denunciados por prevaricação, por facilitarem a atuação da organização. Três pessoas, inclusive um cartorário, foram denunciados por falsificação de documento. Ao todo, houve 65 denunciados na esfera estadual. Outros membros da organização foram denunciados por outros dois homicídios e uma tentativa. Todos os homicídios estavam ligados a acertos envolvendo drogas.


Queima de arquivo - O promotor de Justiça Laércio Januário de Almeida explica que a vítima do homicídio era o verdadeiro assassino do caso denunciado por fraude processual. A Promotoria aponta que o criminoso (conhecido como Marquinhos "Borboleta") teria se tornado "incoveniente" para a gangue e foi eliminado como "queima de arquivo", para que diversos crimes praticados pelo grupo criminoso ficassem impunes. Ele foi alvejado por vários tiros de pistola 380, calibre 9mm., no corpo e na cabeça. Marcos Borboleta era indicado como autor do homicídio de pelo menos duas pessoas.
O Gaeco apurou a fraude com base em escutas telefônicas(fonte odiario)

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