Protesto da família do jovem no Calçadão de Londrina, em 2005
A pronúncia significa que eles praticaram homicídio doloso (com a intenção de matar) e serão julgados por Júri Popular.
Raphael foi baleado com 14 tiros na noite de 16 de novembro de 2004 e morreu 41 dias depois, período em que ficou internado em unidade de terapia intensiva.
A juíza Elizabeth Kather acolheu a denúncia do Ministério Público entendendo que os dois policiais militar, que à época trabalhavam na Rone, cometeram homicídio duplamente qualificado por meio insidioso ou cruel e mediante recurso que torne impossível a defesa da vítima.
Homicídio qualificado é considerado crime hediondo, conforme anotou a juíza em sua decisão.
Outro policial suspeito de envolvimento no crime, Sergio Fontanetti, foi absolvido sumariamente porque a juíza entendeu que ficou provado que não houve participação dele.
Segundo o Movimento Londrinense contra a Repressão, a operação da Rone que terminou com a morte de Rafael buscava um pneu e macaco roubados com os quais a vítima não tinha relação.
A fraude teria ocorrido ainda no hospital, quando os projéteis retirados do corpo da vítima teriam desaparecidos.
O capitão Ricardo Eguedes, porta-voz do 5º Batalhão da Polícia Militar, disse que os dois policiais continuam trabalhando. Os processos internos contra os dois foram arquivados. (As informações são da Rádio Paiquerê AM)(fonte bonde)
Nenhum comentário:
Postar um comentário