Ele disse que deviam voltar para o local de onde vieram, que aqui não era lugar deles e passou a ameaçar o casal com um facão dizendo que iria levar a mulher. Em seguida agrediu fisicamente o casal atirando-os ao chão.
A mulher indígena correu para dentro da mata que tem as margens da Avenida Martin Luther King, entrou na sede do antigo Clube Mirante Náutico sendo perseguida pelo agressor.
O esposo da mulher gritou por ajuda mas não conseguiu localizar a esposa nem o agressor, foi até a aldeia Y Hovy que fica próxima e pediu auxílio. De imediato aos indígenas iniciaram uma busca na mata, mas não encontraram ninguém.
O Cacique da Aldeia entrou em contato com a Polícia Militar através do telefone 190 e informou o ocorrido. Também entrou em contato com o Sargento Amorim da Força Alfa, que é amigo dos Guaranis e pesquisador da Cultura Guarani, através de projetos com professores da Unioeste e da Universidade Autônoma de Assunção.
Uma viatura do 3º Pelotão da Polícia Militar de Guaíra e o Sargento Amorim foram até o local e auxiliaram nas buscas mas sem resultados.
Com a chegada de uma viatura da Força Alfa, a busca foi estendida. Por volta de 01h30 da madrugada de domingo (27/03), ou seja, sete horas após o desaparecimento, a mulher foi localizada, muito assustada e aparentemente sem ter sofrido nenhum mal.
Ela disse aos policiais que correu para o mato e se escondeu, por não conhecer o local, ficou perdida. O fato foi registrado na Delegacia de Polícia de Guaíra que investigará o caso, uma vez que o suspeito das agressões vive nas proximidades da aldeia.(fonte policia oline)
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