A suspensão no atendimento por obstetras e pediatras através do Sistema Único de Saúde (SUS), na Santa Casa de Arapongas, já está levando grávidas a buscarem a Justiça para ter seus filhos na cidade. De acordo com o promotor de Defesa de Saúde, Marcos Vinícius Pesenti, ontem a primeira denúncia envolvendo a falta de médicos chegou até o Ministério Público.
Desde a última quarta-feira, a Santa Casa não atende gestantes e crianças pelo SUS devido a um impasse relacionado ao pagamento de obstetras e pediatras. O atendimento teria ficado a cargo do Hospital João de Freitas. “Pela manhã, o marido de uma gestante procurou a Promotoria e encaminhamos uma petição ao juiz, para que ela fosse atendida. A princípio, a gestante teria chegado ao Cisam e sido encaminhada ao João de Freitas. Mas, não foi atendida”, relata o promotor de Justiça, que não divulgou o nome da paciente.
A previsão, conforme ele, era de que a situação fosse resolvida até o final da tarde de ontem, por se tratar de uma emergência. “Esperamos que haja bom senso, porque podem haver outros desdobramentos, inclusive penais”, salienta.
Procurada pela reportagem, a administração do Hospital João de Freitas não informou se atendeu a gestante. Na semana passada, a direção do corpo clínico do hospital disse à Tribuna que não atenderia os plantões na área às segundas, quartas e sextas-feiras, em função de um acordo informal com a Santa Casa, que alternaria o atendimento durante a semana. Já na Santa Casa, ainda não há previsão de quando a situação será normalizada. “O atendimento só está aberto para as outras especialidades”, informa o Ângelo César, da administração do hospital.(fonte tnnwes)
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