O Tribunal Regional do Trabalho do Paraná (TRT-PR) manteve a condenação que obriga o Hospital Evangélico de Curitiba a indenizar a médica Virgínia Soares de Souza, que chefiava a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), da instituição. Segundo o advogado Guilherme Assad de Lara, além da absolvição criminal, a médica teve confirmada definitivamente indenização de aproximadamente R$ 4.000.000,00 na ação trabalhista. O advogado informou que a decisão agora é definitiva e não cabe mais recursos.
O processo trabalhista reconheceu vínculo de emprego, já que a médica não tinha registro em carteira de trabalho, bem como horas extras, intervalos, adicional noturno, recolhimento de FGTS e verbas rescisórias.
Em defesa o Hospital Evangélico alegou justa causa pelos acontecimentos supostamente ocorridos na UTI que foram tratados em causa criminal amplamente divulgada pela imprensa, entretanto, a justiça do trabalho não acolheu a defesa do hospital e negou existência qualquer fato relacionado a imaginada justa causa.
Agora o processo irá para a fase de cálculos oficiais, onde será definido o valor total devido pelo hospital. Estima-se em cálculos prévios que a ação chegue a um valor de aproximadamente R$ 4.000.000,00 (quatro milhões de reais).
Virgínia foi demitida após ser acusada pela polícia de antecipar a morte de pacientes que estavam sob os cuidados dela. A Justiça, porém, a inocentou do suposto crime. O Ministério Público recorreu da sentença.
Procurada, a direção do Evangélico disse que não iria comentar o caso, pois os acontecimentos são da gestão anterior.(portalbandaB)
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