26 de junho de 2012

Polícia conclui que menino sofreu racismo ao ser expulso de pizzaria


A Polícia Civil de São Paulo concluiu nesta terça-feira (26) o inquérito sobre o caso do menino etíope que, no fim do ano passado, teria sido expulso de um restaurante italiano e pizzaria, na Zona Sul da capital paulista, onde havia ido com seus pais adotivos, que são espanhóis. No relatório que será entregue à Justiça, o 36º Distrito Policial, no Paraíso, informa que o pai do proprietário do Nonno Paolo deve responder pelo “crime de racismo” por ter colocado o garoto para fora e o impedido de voltar porque ele é negro. A criança teria sido confundida com um morador de rua.

O fato ocorreu no dia 30 de dezembro de 2011. Francisco Carlos Ferreira, de 56 anos, está solto, mas foi indiciado por “constrangimento ilegal resultante de preconceito de raça ou cor”, segundo o delegado Márcio de Castro Nilsson. Caso seja condenado, a pena pode ser de até 6 anos de reclusão. Procurado pelo G1 para comentar o assunto, o investigado, que ajuda no filho na pizzaria, negou as acusações e alegou que houve um “mal-entendido” (leia mais abaixo).

Segundo a polícia, o garoto, que tinha 6 anos na época, não falava português e tinha ido ao restaurante acompanhado dos pais, que estavam visitando o Brasil, e de outros parentes. Quando o casal e familiares foram buscar comida, a criança ficou esperando, sentada à mesa, mas foi pega pelo braço por Francisco que a colocou para fora e a impediu de voltar, de acordo com a investigação.fonte G1

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