Familiares de Angelina Filgueiras estavam inconsoláveis.
Modelo não compareceu ao enterro da irmã porque participa de programa.
Cortejo de Angelina no Cemitério de Inhaúma (Foto: Rodrigo Vianna/G1)
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A policial federal Angelina Filgueiras, que morreu sexta-feira (15) após briga com o ex-marido Márcio Luiz Dias Fonseca, foi enterrada às 13h20 deste domingo (17), no Cemitério de Inhaúma, na Zona Norte do Rio de Janeiro.Parentes e amigos estavam inconsoláveis durante o velório e enterro. A filha biológica de Angelina, que também perdeu o pai, não parou de chorar no sepultamento da mãe e deixou o cemitério amparada pelos parentes. A outra filha da policial, que é prima de Angelina e foi adotada por ela após a morte dos pais biológicos, também precisou de ajuda para sair. No velório, antes de fechar o caixão, os familiares fizeram uma oração.
Filhas de Angelina Filgueiras na saída de capela do cemitério de Inhaúma (Foto: Rodrigo Vianna/G1)
A modelo Ângela Bismarchi, irmã de Angelina, não compareceu ao velório porque participa de um reality show na TV Record: "Ela decidiu ficar no programa porque está precisando de dinheiro. Era um sonho de Angelina que a irmã ganhasse isso. Então a Ângela esta respeitando a vontade da irmã. Dos sete irmãos, a Ângela é a única que não tem nada em seu nome. Pergunta para o Wagner [de Moraes, marido de Bismarch] o que a minha tem em seu nome", afirmou Angelino Filgueiras dos Santos, irmão da modelo.Angelina estava em casa com o namorado, na sexta-feira (15), quando o ex-marido chegou e iniciou uma discussão entre os três. De acordo com Jolmar Alves Milato, que namorava Angelina, o ex Márcio Luiz Dias Fonseca teria ameaçado o casal com uma arma, mas Angelina, que era policial federal, teria conseguido desarmá-lo e disparado contra si própria. Somente depois disso Jolmar alega ter conseguido pegar a arma e dar três tiros em Márcio.
Segundo a familiares, Angelina fazia tratamento psiquiátrico há pelo menos um ano por causa das ameaças que recebia do ex-marido. De acordo com o irmão Angelino, o casal estava separado havia três anos e, desde então, Márcio perseguia a policial por não aceitar o divórcio.
"Estou convencido de que foi um crime premeditado. Márcio não aceitava a separação, ele sempre perseguiu a minha irmã, ligava, fazia ameaças, e ela foi ficando em depressão. A Angelina não aguentava isso. Ela se sentia sufocada. Os dois sempre brigavam, era uma situação insustentável."
Enterro de Angelina Filgueiras no cemitério de Inhaúma (Foto: Rodrigo Vianna/G1)
Filha adotiva presenciou a invasãoA filha adotiva de Angelina disse, em depoimento à polícia no sábado (16), que presenciou a hora em que Márcio invadiu a casa onde elas moravam, em Niterói, com uma arma em punho. Márcio entrou na casa utilizando uma escada para chegar ao segundo andar e pulando a janela do quarto onde estava a menina.
Após a invasão, na noite de sexta, a adolescente correu e se trancou no banheiro. Ela contou que ouviu os tiros, que terminaram com a morte de Angelina e Márcio. As informações são do delegado Gabriel Ferrando de Almeida.
De acordo com o delegado, Márcio teria parado o carro afastado da casa de Angelina, o que reforça a tese de um crime premeditado. “Foi uma ação premeditada, fria e cruel”, afirmou Ferrando.
“A jovem está muito abalada. Ela ficou em estado de choque”, acrescentou o delegado. “Ela presenciou o começo da luta corporal, mas depois ficou escondida, trancada no banheiro e não viu os tiros: só ouviu”, complementou Ferrando.fonte g1
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