O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) prendeu durante a Operação Wally na última sexta-feira, 22, dentro da sede do 2º Batalhão de Polícia Militar em Jacarezinho o 1º tenente Marcelo Freitas Barbosa, acusado de ser o líder de um grupo de extermínio que agia na grande Curitiba.
Freitas é ex-comandante do 3º Pelotão da 4ª Companhia do 17º Batalhão de Polícia Militar e foi transferido da capital para o batalhão do interior a cerca de um mês. Outras quatro pessoas ligadas ao grupo também foram presas em cumprimento a mandados de prisão temporária, em Colombo, Campina Grande do Sul e Quatro Barras, municípios da Região Metropolitana de Curitiba (RMC).
Foram cumpridos também, dez mandados de busca e apreensão. A investigação, que durou quatro meses, apontou a existência de uma quadrilha responsável por pelo menos oito homicídios em cidades da RMC, roubos e comércio de armas. Segundo informações do Gaeco, Freitas seria o líder do grupo. Ele foi preso dentro do batalhão onde trabalhava em Jacarezinho. Além dele, um soldado lotado no 17º BPM, na RMC, também está entre os presos. Os outros detidos seriam civis.
De acordo com a assessoria, a Polícia Militar do Paraná contribuíu com todas as investigações do Ministério Público do Paraná (MP-PR) e repassou todas as informações solicitadas à corporação. A assessoria ainda divulgou que a PM-PR não compactua com as atitudes dos oficiais presos. Os promotores de Justiça Denilson Soares de Almeida e André Tiago Pasternak Glitz, integrantes do Gaeco, estão à frente das investigações. Todos os presos já foram ouvidos.
Segundo a jornalista Marcia Santos, assessora de comunicação da Polícia Militar do Paraná, depois que os procedimentos de investigações terminarem pelo Gaeco, serão enviados os documentos para a PM e depois será aberto um Inquérito Policial Militar (IPM). Ele poderá ainda ser excluído da corporação caso seja definido no inquérito interno da instituição de segurança pública.
A reportagem tentou contato durante todo o dia de ontem com o comandante do 2º Batalhão, tenente coronel Airton Sérgio Diniz e com o subcomandante, major Luiz Francisco Serra, mas não obteve retorno. Foi informado que Diniz estava em férias e Serra, em um evento dentro da corporação.
Crimes
O Gaeco informou que dentro dos crimes cometidos pelo bando, é investigado o homicídio que vitimou o procurador de justiça aposentado Orivaldo Spagnol em cinco de agosto de 2011. Ele estava em sua chácara, localizada em Campina Grande do Sul, e foi morto com dois tiros. Todos os mandados de prisão e apreensão foram expedidos pelo Juízo da Comarca de Colombo, com base na investigação do Gaeco.
No início do ano, antes de ser transferido para o batalhão de Jacarezinho, Freitas participou de um suposto confronto onde vitimou Neander Santos Chaves, 22, acusado de participar da morte do procurador Orivaldo Spagnol. Na época o tenente afirmou que reconheceu o suspeito e ao tentar abordagem ele reagiu. Outro PM que não teve a identidade revelada participou do tiroteio, mas o Gaeco não confirmou se ele é um dos presos na operação.
Presos
Dentro os cinco detidos, um é irmão de um vereador de Quatro Barras na RMC e outro é Antônio Assunção, irmão do prefeito de Campina Grande do Sul, Luiz Carlos Assunção. Ele foi preso, mas segundo investigações não teria envolvimento direto com o grupo. “Ele foi preso porque se apresentou como proprietário de um revólver encontrado nas buscas, mas deve ser liberado em breve”, disse em entrevista a um jornal da capital, o Coordenador estadual do Gaeco Leonir Batisti. Segundo ele, as investigações prosseguem e mais pessoas podem ser presas.fonte portaljnn
Freitas é ex-comandante do 3º Pelotão da 4ª Companhia do 17º Batalhão de Polícia Militar e foi transferido da capital para o batalhão do interior a cerca de um mês. Outras quatro pessoas ligadas ao grupo também foram presas em cumprimento a mandados de prisão temporária, em Colombo, Campina Grande do Sul e Quatro Barras, municípios da Região Metropolitana de Curitiba (RMC).
Foram cumpridos também, dez mandados de busca e apreensão. A investigação, que durou quatro meses, apontou a existência de uma quadrilha responsável por pelo menos oito homicídios em cidades da RMC, roubos e comércio de armas. Segundo informações do Gaeco, Freitas seria o líder do grupo. Ele foi preso dentro do batalhão onde trabalhava em Jacarezinho. Além dele, um soldado lotado no 17º BPM, na RMC, também está entre os presos. Os outros detidos seriam civis.
De acordo com a assessoria, a Polícia Militar do Paraná contribuíu com todas as investigações do Ministério Público do Paraná (MP-PR) e repassou todas as informações solicitadas à corporação. A assessoria ainda divulgou que a PM-PR não compactua com as atitudes dos oficiais presos. Os promotores de Justiça Denilson Soares de Almeida e André Tiago Pasternak Glitz, integrantes do Gaeco, estão à frente das investigações. Todos os presos já foram ouvidos.
Segundo a jornalista Marcia Santos, assessora de comunicação da Polícia Militar do Paraná, depois que os procedimentos de investigações terminarem pelo Gaeco, serão enviados os documentos para a PM e depois será aberto um Inquérito Policial Militar (IPM). Ele poderá ainda ser excluído da corporação caso seja definido no inquérito interno da instituição de segurança pública.
A reportagem tentou contato durante todo o dia de ontem com o comandante do 2º Batalhão, tenente coronel Airton Sérgio Diniz e com o subcomandante, major Luiz Francisco Serra, mas não obteve retorno. Foi informado que Diniz estava em férias e Serra, em um evento dentro da corporação.
Crimes
O Gaeco informou que dentro dos crimes cometidos pelo bando, é investigado o homicídio que vitimou o procurador de justiça aposentado Orivaldo Spagnol em cinco de agosto de 2011. Ele estava em sua chácara, localizada em Campina Grande do Sul, e foi morto com dois tiros. Todos os mandados de prisão e apreensão foram expedidos pelo Juízo da Comarca de Colombo, com base na investigação do Gaeco.
No início do ano, antes de ser transferido para o batalhão de Jacarezinho, Freitas participou de um suposto confronto onde vitimou Neander Santos Chaves, 22, acusado de participar da morte do procurador Orivaldo Spagnol. Na época o tenente afirmou que reconheceu o suspeito e ao tentar abordagem ele reagiu. Outro PM que não teve a identidade revelada participou do tiroteio, mas o Gaeco não confirmou se ele é um dos presos na operação.
Presos
Dentro os cinco detidos, um é irmão de um vereador de Quatro Barras na RMC e outro é Antônio Assunção, irmão do prefeito de Campina Grande do Sul, Luiz Carlos Assunção. Ele foi preso, mas segundo investigações não teria envolvimento direto com o grupo. “Ele foi preso porque se apresentou como proprietário de um revólver encontrado nas buscas, mas deve ser liberado em breve”, disse em entrevista a um jornal da capital, o Coordenador estadual do Gaeco Leonir Batisti. Segundo ele, as investigações prosseguem e mais pessoas podem ser presas.fonte portaljnn
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