13 de fevereiro de 2012

Vídeo mostra últimos momentos de vida do dançarino do 'Passinho'

Flagrante foi feito por câmeras de vigilância de duas empresas.
Três testemunhas viram corpo de Gambá sendo arrastado.

Imagens inéditas, exibidas no domingo (12) pelo Fantástico, mostram os últimos minutos de vida de Gualter Rocha, o Rei do Passinho, assassinado no réveillon.
As câmeras de vigilância de duas empresas mostram Gualter, conhecido como Gambá, tentando subir num ônibus em movimento. Ele cai, se levanta rápido e sai cambaleando, entrando na rua lateral. Gambá tenta se esconder, sempre conferindo se há alguém atrás dele. Gambá bate em todas as portas. Segundo testemunhas, grita por socorro, mas nenhuma porta se abre. As câmeras continuam gravando, mas não registram ninguém na perseguição.
Gualter finalmente encontrou um portão aberto, onde vive um casal e uma filha adulta. O marido, que tem uma doença crônica, estava sentando na entrada quando Gualter entrou correndo pelo portão. As mulheres dizem que levaram o doente para dentro de casa, trancaram a portão e não viram mais nada.
Segundo a polícia, três testemunhas viram um vizinho da família e um supervisor de segurança arrastarem o corpo de Gambá para fora da casa. Um terceiro homem, ainda não identificado, teria ajudado a tirar o corpo do local. Ele seria um curioso que parou para observar Gualter desde o início da rua, correu para se juntar à confusão e foi filmado de novo indo embora quando a polícia chegava.
Dois suspeitos presos
Na sexta-feira (10), a Polícia Civil apresentou na Divisão de Homicídios (DH), na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, os dois suspeitos da morte do dançarino Gualter Damasceno Rocha, conhecido como Gambá, o “Rei dos Passinhos”. A dupla teria espancado e asfixiado a vítima na noite do último réveillon.
Segundo o delegado Giniton Lages, responsável pelas investigações, câmeras de segurança e relatos de testemunhas indicam que os dois foram vistos carregando o corpo da vítima para fora da casa de número 64 da Rua Pesqueira, em Bonsucesso, no subúrbio. Os dois suspeitos foram presos na mesma rua, onde, ainda de acordo com o delegado, um deles moraria e o outro trabalharia para uma empresa de segurança.
Rivaldo (Foto: José Raphael Bêrredo/jG1)Giniton Lages é o delegado responsável pelas
investigações (Foto: José Raphael Bêrredo/G1)
"Ele (a vítima) saiu bem, vivo e sozinho da festa no Morro do Mandela. Normalmente, pegava ônibus ali na Av. Leopoldo Bulhões, para ir para a Ilha do Governador, onde morava. A vítima, então, passa por um posto de gasolina e sobe a Rua Pesqueira, o que não fazia normalmente, e morre ali", contou Giniton.
A investigação guarda sobre sigilo o nome de quem residiria na casa onde teria acontecido o crime.
"A motivação será anunciada no momento oportuno", explica o delegado, que não descarta a hipótese de que Gambá estivesse sendo seguido. "É possível, mas vamos aguardar a investigação."
Os dois acusados estão com prisão decretiva decretada. Entre os próximos passos da investigação está uma acareação entre eles.fonte g1

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