Dedetizador diz que dormiu em frente ao Fórum de Santo André, no ABC.
Público discutiu por suspeita de venda de lugar e fura-filas nesta quarta.
Primeiro da fila levou CDs como homenagem à memória de Eloá (Foto: Kleber Tomaz/G1)
Além de passar a noite em frente ao Fórum de Santo André, no ABC, para ser o primeiro da fila a pegar uma senha destinada ao público que assistirá nesta quarta-feira (15) ao terceiro dia do julgamento de Lindemberg Alves Fernandes, acusado de assassinar a ex-namorada Eloá Cristina Pimentel em 2008, Adailton Moreira da Silva levou diversos CDs de música em homenagem à memória da adolescente morta. Segundo o dedetizador de 24 anos, são compilações de discos de bandas de pagode, sertanejas e de rock que Eloá gostava.
“Eu acompanho o caso desde o sequestro. Desde então vou colecionando material a respeito. Também guardo recorte de jornais. Quer ver?”, pergunta Adailton, abrindo a mochila em frente ao Fórum de Santo André. “Quero dar um CD desses para a mãe da Eloá [Ana Cristina Pimentel]”.
O dedetizador contou ao G1 que mora na Zona Leste de São Paulo e que viu os dois primeiros dias do júri que irá decidir se Lindemberg é culpado ou inocente das acusações. “Como perdi o ônibus para casa na noite de terça-feira [14], decidi dormir aqui em frente ao fórum. Por isso sou o primeiro da fila agora. Estou aqui desde o fim do júri de terça. Desde as 23h de terça”.
Pessoas na fila para ver julgamento discutiram na
manhã desta quarta (Foto: Kleber Tomaz/G1)Cerca de cem pessoas se aglomeravam na manhã desta quarta na fila. Algumas pessoas chegaram a discutir por causa de outras que tentaram furar a fila, alegando que tinham colegas guardando lugar. Após o bate-boca, três mulheres com camisas com o rosto de Isabella Nardoni foram para o último lugar da fila - elas disseram, entretanto, que não estavam furando a fila pois uma pessoa havia guardado lugar para elas.
Júri
O julgamento deve ser retomado a partir das 9h desta quarta. Lindemberg poderá falar sobre o caso pela primeira vez – o réu nunca se pronunciou sobre o crime desde que foi preso, em outubro de 2008.
Na terça-feira, o júri foi marcado pelo bate-boca entre a advogada do réu, Ana Lúcia Assad, e a juíza Milena Dias. Durante o depoimento da perita criminal Dairse Aparecida Pereira Lopes, a defensora Assad reclamou de um ponto técnico, afirmando que havia um número errado no processo.
A juíza disse que não cabia à defesa fazer tal questionamento no momento. Indignada, a advogada disse que queria apenas a "verdade". A juíza voltou a dizer que ela ia ter a oportunidade de falar isso nos debates e que esse não era o "conceito".
Foi, então, que a advogada disse: "Você precisa voltar a estudar". A promotora Daniela Hashimoto saiu em defesa da juíza e disse para ela "tomar cuidado", que estava desacatando e ameaçou processá-la. A juíza, no entanto, determinou que o julgamento prosseguisse.fonte g1
“Eu acompanho o caso desde o sequestro. Desde então vou colecionando material a respeito. Também guardo recorte de jornais. Quer ver?”, pergunta Adailton, abrindo a mochila em frente ao Fórum de Santo André. “Quero dar um CD desses para a mãe da Eloá [Ana Cristina Pimentel]”.
O dedetizador contou ao G1 que mora na Zona Leste de São Paulo e que viu os dois primeiros dias do júri que irá decidir se Lindemberg é culpado ou inocente das acusações. “Como perdi o ônibus para casa na noite de terça-feira [14], decidi dormir aqui em frente ao fórum. Por isso sou o primeiro da fila agora. Estou aqui desde o fim do júri de terça. Desde as 23h de terça”.
Pessoas na fila para ver julgamento discutiram namanhã desta quarta (Foto: Kleber Tomaz/G1)
Júri
O julgamento deve ser retomado a partir das 9h desta quarta. Lindemberg poderá falar sobre o caso pela primeira vez – o réu nunca se pronunciou sobre o crime desde que foi preso, em outubro de 2008.
Na terça-feira, o júri foi marcado pelo bate-boca entre a advogada do réu, Ana Lúcia Assad, e a juíza Milena Dias. Durante o depoimento da perita criminal Dairse Aparecida Pereira Lopes, a defensora Assad reclamou de um ponto técnico, afirmando que havia um número errado no processo.
A juíza disse que não cabia à defesa fazer tal questionamento no momento. Indignada, a advogada disse que queria apenas a "verdade". A juíza voltou a dizer que ela ia ter a oportunidade de falar isso nos debates e que esse não era o "conceito".
Foi, então, que a advogada disse: "Você precisa voltar a estudar". A promotora Daniela Hashimoto saiu em defesa da juíza e disse para ela "tomar cuidado", que estava desacatando e ameaçou processá-la. A juíza, no entanto, determinou que o julgamento prosseguisse.fonte g1
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