Segundo a diretora da escola, Adriana Kampa, há três anos a comunidade vem pedindo providências para a Seed e nada até agora. "Foi colocado que a escola será reformada e não reconstruída e não foi isso que foi acordado desde 2009, por isso a comunidade escolar não aceitou. A situação do prédio é muito precária, com a chuva de hoje ficou bem claro. Tem água em todas as salas, mau cheiro. Os alunos, infelizmente, correm risco e o tempo corre contra nós", disse a diretora à Banda B.
Segundo a APP-Sindicato, a demolição e reconstrução completa da escola estavam programadas para iniciar em janeiro deste ano e foram acertadas com o governo anterior. Já havia sido feita, inclusive, a escolha dos locais que receberiam os estudantes no período de obras.
O representante do Núcleo de Educação da Seed, Marcos Siqueira, ouviu os pais e professores e disse que o problema da escola é estrutural. Segundo ele, em 10 dias, o projeto de reforma estará pronto para dar uma solução definitiva. "Vamos elaborar uma agenda de reuniões para esclarecer à comunidade os passos para a solução do problema. Em 10 dias, o projeto de reforma estará pronto e daí irá começar o processo licitatório. O que podemos dizer é que será feita uma ação que vai resolver o problema estrutural do colégio. Aqui há várias situações que precisam ser melhoradas, desde o piso, cobertura, banheiros... e a reforma vai resolver tudo isso", garantiu Siqueira na reunião na escola.
O Colégio Estadual Yvone Pimentel tem 1.359 alunos nos três turnos. Ontem, as aulas foram suspensas. Novas reuniões devem ser agendadas entre representantes da Seed e a comunidade escolar.
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