21 de maio de 2013

presidente do PV de Londrina preso acusado de abuso sexual

 
Marcos Colli já foi encaminhado à PEL 2; cargo comissionado da Câmara Municipal, o advogado deve ser exonerado nesta terça-feira
 
O presidente do Partido Verde (PV) em Londrina, Marcos Colli, foi preso durante a tarde desta segunda-feira (20) pelo Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco). O advogado também é cargo comissionado da Mesa Executiva da Câmara de Vereadores e presta assessoria à Comissão do Meio Ambiente do Legislativo.

Informações preliminares dão conta de que a prisão de Colli tem como base o artigo 217 do Código Penal, que condena a prática de "conjunção carnal ou outro ato libidinoso com menor de 14 anos".

Ainda não há detalhes sobre o crime cometido pelo advogado.

Marcos Colli foi preso e encaminhado por volta das 18h30 desta segunda para a unidade dois da Penitenciária Estadual de Londrina (PEL 2). Como tem curso superior, o advogado está detido em uma cela separada.

A ordem de prisão do político foi cumprida pelo delegado do Gaeco, Alan Flore. Procurado pelo Bonde, ele não atendeu às ligações. Flore também não foi encontrado na sede do Ministério Público.

Já o presidente da Câmara, vereador Rony Alves (PTB), confirmou que Marcos Colli será exonerado do cargo que ocupa na Casa.

O político será defendido pelo advogado Maurício Carneiro, que também evitou passar detalhes sobre o caso. Ele disse que ainda não analisou o processo. O defensor, porém, já prepara pedido de transferência do cliente para uma cela especial, ou para o quartel do Corpo de Bombeiros ou para o 5º Batalhão da Polícia Militar. Como é advogado, o acusado teria o direito de ficar preso em espaço diferenciado. (colaboraram Edson Ferreira e Loriane Comeli, da Folha de Londrina)

Nota oficial da Câmara de Vereadores de Londrina:

"A presidência da Câmara Municipal de Londrina recebeu com surpresa a notícia da prisão do assessor parlamentar Marcos Rogério Lobo Colli e determinou a sua imediata exoneração, decisão que conta com anuência da Mesa Executiva do Legislativo.

É importante esclarecer que a prisão do assessor pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) não tem nenhuma relação com o trabalho desenvolvido pela Câmara de Vereadores.

A portaria de exoneração deverá ser afixada nesta terça-feira no Quadro de Editais do Legislativo e posteriormente encaminhada para publicação no Jornal Oficial."

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