14 de maio de 2013

Acusado de assassinato em Cambira é julgado e absolvido em Apucarana

O plenário Juiz Fernando de Araújo Pereira, do Fórum Desembargador Clotário de Macedo Portugal, da Comarca de Apucarana, foi palco nesta terça-feira (14) de mais um júri popular. Edimy Anderson Faria, de 32 anos, foi julgado e absolvido por maioria absoluta de votos. Ele era acusado de ser o autor do homicídio que vitimou Célio Aparecido da Rocha. O crime ocorreu por volta de 1h30 da madrugada de 29 de junho de 2008, na Avenida Brasil, no centro da cidade de Cambira, quando a vítima tinha 27 anos. Os dois teriam se desentendido pouco antes e acabaram encaminhados à delegacia, mas foram liberados instantes depois.

Poucas horas depois, vítima e autor do crime voltaram a se encontrar no centro de Cambira e discutiram durante a cobrança de uma dívida de R$ 80 que Rocha tinha com Faria, que na sequência teria tomado o celular da companheira do autor do crime.
Conforme a defesa, Faria teria inclusive partido para cima de Rocha após se apoderar do celular, mas o réu sacou uma faca e aplicou cerca de 10 golpes na vítima, que já tinha passagem pela polícia por envolvimento em roubo, tentativa de homicídio e assassinato ocorrido em Cambira, chamado de "crime da linha"

Como Cambira (assim como Novo Itacolomi) integra a Comarca de Apucarana, o julgamento foi realizado no Fórum Desembargador Clotário de Macedo Portugal.

A sessão do Tribunal do Júri foi presidida pelo juiz Oswaldo Soares Neto, diretor do fórum de Apucarana, e a acusação esteve a cargo do promotor Evandro Del Agnelo. Na defesa atuou a advogada Emília Nakadomari. O próprio representante do Ministério Público (MP) pediu a absolvição do réu. O julgamento terminou por volta das 12h45.

"Pedi a absolvição do réu porque entendi que ele agiu em legítima defesa", disse o promotor promotor Evandro Del Agnelo.
Já a advogada Emília Nakadomari fez o seu primeiro júri popular. "A defesa ficou satisfeita com o resultado porque o Edimy realmente agiu em legítima defesa. Agora vamos estudar para nos aperfeiçoar cada vez mais na advocacia criminal", adiantou.(fonte TNonline)


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