20 de abril de 2011

Bebê de 11 meses morre de dengue hemorrágica no RJ, diz hospital


Mais uma criança morreu nesta terça-feira (19) com o diagnóstico de dengue hemorrágica no Rio de Janeiro. A menina Kalena Antunes do Nascimento, de 11 meses, estava internada desde sábado (16) na Casa de Saúde São José, em São Gonçalo, na Região Metropolitana, e teve seu quadro agravado a partir de domingo, quando foi constatada dengue.
O corpo do bebê foi enterrado na tarde desta terça no Cemitério São Miguel, em São Gonçalo. "Hoje ela completava 11 meses", disse, inconsolável, a madrinha da menina, Lorena Cardoso, de 28 anos.
Segundo o diretor do hospital, Sérgio Moutinho, a doença do bebê evoluiu de forma muito rápida e se agravou ainda mais com a síndrome do choque da dengue - forma mais grave da dengue hemorrágica.
De acordo com a madrinha da pequena Kalena, o atestado de óbito diz que a criança morreu em decorrência de "choque cardiogênico, derrame pleural e dengue hemorrágica".
Lorena contou ainda que o bebê foi levado para outro hospital particular em São Gonçalo na madrugada de quinta-feira (14), após passar mal e ter febre de 40 graus. Mas, segundo ela, a criança foi liberada pela médica.
Como não apresentou melhora, o bebê foi levado para a Casa de Saúde São José, onde o exame de sangue não constatou queda de plaquetas, ainda segundo Lorena. Os médicos indicaram, no entanto, que os pais hidratassem bem a criança.
Os pais retornaram ao hospital com a criança na sexta e no sábado, quando os médicos decidiram pela internação da pequena Kalena. "As plaquetas dela caíram de 118 mil para 40 mil e ela foi para o soro imediatamente", contou Lorena.
O quadro de saúde da criança se agravou no domingo (17). "Ela teve várias convulsões seguidas e uma hemorragia atingiu os dois pulmões dela, o estômago. Os órgãos vitais começaram a não resistir. Os médicos tentaram reverter o quadro, lutaram até o fim, mas já era tarde", lamentou Lorena, acrescentanrdo que Kalena morreu às 3h05 desta terça (19).
Ainda de acordo com Moutinho, uma força tarefa foi montada na unidade para atender as vítimas da doença. "Tem crescido bastante [procura por atendimento]", diz o diretor.fonte g1

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