25 de novembro de 2014

SECRETARIA DO ESTADO DO PARANÁ TEM 10 DIAS PARA SALVAR A VIDA DA BEBÊ ROLANDENSE

Aliviados. É como se sentem, agora, os pais da pequena Isabelly Vitória, o bebê de um ano e quatro meses que, com a vida por um fio, já passou 11 meses em hospitais de Londrina, Campo Largo e Curitiba à espera de um marca-passo de diafragma capaz de salvá-la.
Isabelly nasceu com uma imunodeficiência primária gravíssima – problema que bloqueava a produção de anticorpos e de defesas contra qualquer doença.
  • O desafio inicial de Isabelly era um transplante de medula: a mãe, Dieid Daiane Mello, 21, foi a doadora e o problema inicial foi resolvido após uma boa recuperação. No entanto, Isabelly, enfraquecida com a cirurgia, passou a respirar por aparelhos e somente a implantação de um marca-passo de diafragma, negado pelo Sistema único de Saúde (SUS) – valor de R$ 500 mil - poderia mantê-la viva de forma segura, pois os aparelhos convencionais de respiração não surtem mais efeito.
Desesperada, a família de Isabelly organizou campanhas de arrecadação e começou a mover o mundo com a ajuda de conhecidos e desconhecidos. Na sexta-feira (21), veio a determinação: o juiz Emil Gonçalves, da 2ª Vara de Fazenda Pública, deu prazo de 10 dias para o governo do Paraná ceder o marca-passo vital para Isabelly.
“Ainda nem deu para acreditar que é verdade”, diz o pai de Isabelly, Wagner Roberto Mello, 37. "Depois de colocar o marca-passo, sonho em ver a Isabelly e a gente voltando para casa e tendo uma vida normal", desabafa Wagner.
Nos últimos meses, além de se dividir para cuidar de Isabelly, internada, o casal tem cumprido exaustivas rotinas de explicações, busca de documentos e respostas negativas para a intervenção cirúrgica de implantação do marca-passo. “Não queria que a minha filha tivesse o mesmo destino que outra criança aqui de Curitiba, que faleceu um dia antes da cirurgia para colocar o equipamento”, lamentou. “Espero que o Estado não recorra para tentar impedir que ela viva”, espera Wagner.
O casal é de Rolândia e se mudou para Curitiba para acompanhar o tratamento de Isabelly. Desde então, como não podem ter empregos fixos, vivem com a ajuda de familiares e amigos para se revezarem nos cuidados intensivos que Isabelly precisa.
Por isso, as doações continuam, de várias formas:(fonte noticiasderolandia.)
Em conta:
Caixa Econômica Federal,
Agência 0380, Poupança 013.00125.089-1,
em nome de Wagner Roberto Mello
Telefone do pai: (43) 9673 7307

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