A rebelião no minipresídio da 9ª Subdivisão de Polícia Civil (SDP), em Maringá, terminou, por volta das 8h desta sexta-feira (15), após 13 horas do início do motim. Os presos apaziguaram após o juiz da Terceira Vara Criminal, Joaquim Pereira Alves, chegar ao local para negociar, por volta das 6h30.
Foi assinado um termo de compromisso prevendo que os presos terão quatro horas de banho de sol durante quatro vezes por semana (atualmente é apenas uma hora diariamente), além de transferência de presos para penitenciárias, para diminuir a superlotação. O documento foi assinado pelo juiz Joaquim Alves, pela advogada requisitada pelos presos, Ellen Rita Santana, pela irmã Ruth Tesone, religiosa que realiza trabalho com presos, e pelo delegado-chefe da 9 SDP, Osnildo Carneiro Lemes.
A polícia acertou a transferência de 62 detentos para presídios de Maringá e região. Quinze homens serão enviados para a Casa de Custódia de Maringá (CCM), outros 15 para a Penitenciária Estadual de Maringá (PEM), 15 para Cruzeiro do Oeste e 15 detentas devem ser encaminhadas para um presídio feminino em Curitiba.
Refém
O agente de cadeia, Charles Roger da Silva, de 37 anos, que estava sendo mantido como refém, foi colocado em liberdade. Ele saiu com ferimentos no rosto, além de pernas e braços inchados.
Silva contou que foi dominado quando retornava do Fórum de Maringá com um grupo de cinco presos. Ao colocá-los na cela, eles conseguiram rendê-lo. Um colega dele conseguiu sair e trancar a cela. Silva afirmou que foi agredido com socos e chutes. Ele teve pés e braços amarrados e foi constantemente ameaçado de morte.(fonte odiario)
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