A Polícia Civil de Irati, no Centro-Sul do estado, abriu inquérito para apurar uma denúncia de injúria com conotação racista. O estudante Luiz Henrique Jacomel, 19 anos, compartilhou no Facebook um link do site MercadoLivre que faz referência à “venda” de um negro. O colega dele, João Victor dos Reis Neto, 18 anos, negro, sentiu-se ofendido. João registrou boletim de ocorrência e diz que, se for indenizado, vai doar o dinheiro para alguma entidade assistencial.
A primeira publicação foi feita no perfil de Neto no Ask, uma rede social, no último dia 10. “Pensei que era brincadeira”, afirmou. Mas depois que o estudante viu a publicação no Facebook, com comentários sobre a “promoção do dia”, decidiu denunciar o colega. “Não queria deixar passar em branco, eu fiquei revoltado e resolvei denunciar para que isso não fosse repetido”, confirmou Neto. O anúncio teve cinco mil “curtidas” no Facebook e a foto que o acompanha não é do jovem.
Jacomel foi à casa do colega e pediu desculpas. O caso foi registrado como injúria, mas o advogado de Neto, Saulo Henrique Boff, espera que o Ministério Público classifique a situação como racismo. Nesse caso, a pena pode chegar a cinco anos.
O acusado não falou com a reportagem, mas o advogado dele, Nelson Anciutti Bronislawski, considerou que o cliente não se referiu a “fulano e sicrano” quando compartilhou o link. “Vamos entrar com uma ação judicial pedindo que o MercadoLivre identifique quem postou o link no site”, adiantou.
A primeira publicação foi feita no perfil de Neto no Ask, uma rede social, no último dia 10. “Pensei que era brincadeira”, afirmou. Mas depois que o estudante viu a publicação no Facebook, com comentários sobre a “promoção do dia”, decidiu denunciar o colega. “Não queria deixar passar em branco, eu fiquei revoltado e resolvei denunciar para que isso não fosse repetido”, confirmou Neto. O anúncio teve cinco mil “curtidas” no Facebook e a foto que o acompanha não é do jovem.
Jacomel foi à casa do colega e pediu desculpas. O caso foi registrado como injúria, mas o advogado de Neto, Saulo Henrique Boff, espera que o Ministério Público classifique a situação como racismo. Nesse caso, a pena pode chegar a cinco anos.
O acusado não falou com a reportagem, mas o advogado dele, Nelson Anciutti Bronislawski, considerou que o cliente não se referiu a “fulano e sicrano” quando compartilhou o link. “Vamos entrar com uma ação judicial pedindo que o MercadoLivre identifique quem postou o link no site”, adiantou.
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