Um carro oficial pertencente à Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila) foi flagrado em um motel de Foz do Iguaçu. A denúncia é da revista Época. No dia 6 de dezembro, uma terça-feira, imagens do circuito-interno do local registraram a presença do veículo. Segundo a reportagem, o carro (cor prata 2011, placas AUA-3580, que tem chapa branca e a inscrição "Brasil") entrou no motel por volta das 13h e ficou até por volta das 16h30, horário de expediente na Unila.
A Época levantou que o veículo estaria sob a responsabilidade do procurador federal na universidade, Marcelo Cardoso Nassar. Servidor de carreira da Advocacia Geral da União (AGU) e cedido à Unila desde agosto de 2010. A informação foi repassada à revista pelo ex-coordenador de administração da instituição, Anderson Santos.
Ontem (20), a Advocacia-Geral da União divulgou uma nota confirmando que vai investigar a denúncia de uso irregular de carro oficial pelo procurador. A AGU abriu instrução preliminar para apurar o suposto envolvimento do sevidor federal. A instrução preliminar é atividade de natureza investigativa, instaurada pelo Procurador-Geral Federal, destinada à obtenção dos elementos necessários à formação do juízo de convicção da autoridade competente para a instauração de procedimentos disciplinares.
Nesta quarta-feira, em seu site oficial, a reitoria da Unila também divulgou nota sobre as providências que estão sendo adotadas pela instituição sobre denúnica de uso irregular de veículos oficiais. A Universidade Federal da Integração Latino-Americana informou que ao tomar conhecimento da referida denúncia de uso irregular de um dos seus veículos oficiais, tomou as medidas imediatas para esclarecer e apurar os fatos mediante a abertura de processo administrativo.
No caso de constatação de infração funcional ou legal nos eventos que serão analisados no decorrer do processo, serão adotadas as providências que o caso requer, como recomenda a prática administrativa. No momento, a Unila diz atuar com a cautela necessária para a preservação da intimidade das pessoas e imagem da instituição até que seja concluído o processo administrativo.fonte bonde
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