A cidade de Astorga vem passando por momentos difíceis nos últimos dias com o crescente índice de crimes na cidade. É notório que esse aumento na criminalidade se dá em conta do cerco que está sendo fechado nas cidades maiores, como Maringá, Londrina, Arapongas, etc., e os bandidos encontraram mais facilidade para agir nas pequenas cidades, onde o efetivo policial é menor.
Para inibir esse tipo de ação, é fundamental a implantação de um sistema de monitoramento. Para o presidente do Conselho Municipal de Segurança (Conseg), Nelson Salvo, esse tem que ser o primeiro passo rumo a melhorias na segurança, "com certeza vai minimizar as ações de bandidos que vem de outras cidades", diz.
Conforme explica Salvo, o monitoramento é de alta resolução e o investimento é alto. Para a primeira etapa serão implantadas quatro câmeras (três nas principais entradas da cidade e uma no centro), as demais serão implantadas gradativamente, chegando a oito. "O CONSEG Já está com toda a documentação em dia, já foi assinado o convênio com o município e também já estamos aptos a receber os recursos para iniciarmos o trabalho de monitoramento. Parte do investimento será feito pelo Conselho Comunitário de Execuções Penais, no valor de R$ 40 mil e o restante será pago pela administração municipal, totalizando R$ 130 mil", afirma.
A central de monitoramento de Astorga terá capacidade para 24 câmeras e o sistema será via Fibra Ótica, sistema mais moderno e eficiente. Além do maior investimento para aquisição e implantação do sistema ser do município, a Fibra Ótica tem custo mensal e o município também arcará com as despesas.
O prefeito Arquimedes Ziroldo, o Bega (PTB), bastante preocupado com os acontecimentos manifestou a importância da comunidade se mobilizar, pois, segundo ele, a obrigação da segurança é do estado, mas as cobranças sempre recaem sobre a administração. "É muito produtivo esse tipo de reunião e temos que discutir várias ações relacionadas à segurança. A administração está empenhada em ajudar melhorias na segurança, mas depenemos de projetos e órgãos representativos da comunidade para essas ações, exemplo o convênio com o Conseg. Temos que discutir os assuntos e buscar soluções, reunir representantes e as autoridades", disse o prefeito.
Além do monitoramento, outros assuntos foram discutidos, entre eles as operações em conjunta Ação Integrada de Força de Operação (Aifo), onde reúne a Polícia Militar, Conseg, Polícia Civil, Corpo de Bombeiro, Conselho Tutelar, Vigilância Sanitária e fiscalização tributária municipal.
"Estamos cobrando os parlamentares que representam Astorga e os órgãos competentes para melhorias, principalmente no efetivo das polícias militar e civil.Toda as vezes que vou a Curitiba, passamos no Tribunal de Justiça para cobrar mais policiais para a nossa cidade, mas eles dizem que estão prestes a resolver o problema com mais efetivos e estamos aguardando", conclui Bega.
Esteve presentes nesta reunião representantes dos clubes de serviços, CONSEG, Prefeitura Municipal, Associação Comercial, Maçonarias, Câmara de Vereadores, Presidente do Conselho Comunitário de Execuções Penais e comando da Polícia Militar. Foram convidados o Promotor de Justiça e o delegado, que não estiveram presentes.
Para a próxima semana, acontecerá outra reunião entre o CONSEG, ACEAA e Câmara de Vereadores, para definir algumas ações de emergência.
O Conseg vai agendar outra reunião para definir os demais integrantes do Conselho onde serão convidados os representantes dos diversos seguimentos da sociedade astorguense. Associações de Bairros constituídas, Clubes de Serviços, Associação Comercial, vereadores e Conselho Tutelar.(fonte odiario)
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