24 de setembro de 2013

SP no Ar - Julgamento do caso Friboi: filho deve depor contra a mãe 24/0...


O estudante Carlos Eduardo Magalhães, de 22 anos, negou nesta terça-feira (24) ter acusado a mãe de assassinar o pai por causa do interesse na herança. O estudante é a principal testemunha contra Giselma Carmen Campos, acusada de encomendar o assassinato do ex-marido, o executivo Humberto de Campos Magalhães, diretor da Friboi. O crime ocorreu em 2008, em São Paulo.
"Eu tenho certeza absoluta de que foi ela que mandou matar meu pai. Hoje eu estou aqui para defender a memória do meu pai e lutar pelo que eu acredito”, disse Carlos Eduardo ao chegar ao fórum.
O julgamento dos acusados começou por volta das 11h20. Segundo o Ministério Público, o irmão de Giselma, Kairon Valfer Alves, contratou os dois assassinos que mataram Humberto em 4 de dezembro de 2008, em uma rua na Zona Oeste da capital paulista.
Sete jurados - quatro mulheres e três homens - irão definir se Giselma e Kairon são culpados ou inocentes. Os dois pistoleiros contratados já foram condenados a 20 anos de prisão cada.
O júri é realizado no Fórum da Barra Funda, na Zona Oeste, e deve durar pelo menos dois dias, segundo o Tribunal de Justiça de São Paulo.

Para Carlos Eduardo, é falsa a versão dos réus, que alegam que o próprio Kairon matou o executivo enquanto tentava cobrar uma dívida de drogas. “[Giselma] está dizendo isso porque ele já está condenado a 18 anos de prisão por tráfico”, disse o filho.  O estudante acredita que haja um acordo para que o tio assuma a culpa no lugar da mãe.
Ao chegar para o julgamento, Giselma negou falar sobre o fato de ser acusada sobre o filho.
Relação conturbada
O jovem admitiu que a relação com a mãe sempre foi conturbada. "Minha relação com ela sempre foi muito difícil porque o único interesse dela foi sempre perseguir meu pai, chantagear pessoas e tudo o que não fizesse parte disso, para ela não funciona”, disse.
Ademar Gomes, advogado de Giselma, nega a participação dela no crime. Segundo ele, Humberto Magalhães foi morto por causa de uma suposta dívida de R$ 5 mil. Para Gomes, a acusação de Carlos Eduardo é "sem fundamento".
“Existe uma herança em jogo. A pessoa que acusa [o filho] é uma pessoa egoísta, demonstra interesses financeiros, interesse que ela perca 50% da parte dela para que ele fique com os outros 25%”, disse Ademar.fonte gl

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