A Polícia Civil começou a investigar a morte da
garota Natália Alves Rodrigues, de 10 anos. Após ficar quase 24 horas
desaparecida, o
corpo da menina foi encontrado na manhã de quinta-feira (26), boiando em um
lago do Jardim Botânico, em Goiânia. Responsável pelo caso, o adjunto da
Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH), Adriano Costa, disse que
várias linhas são investigadas.
"A Polícia Civil não descarta qualquer possibilidade. Desde um acidente, um
caso fortuito de afogamento, até um crime de homicídio. É necessário que a gente
analise todos os elementos que já foram colacionados aos autos e aí comece a
trabalhar por várias linhas de investigação e não uma só", explicou o delegado
Assim que foi retirado da água pelos bombeiros, o corpo da menina foi
analisado por peritos do Instituto Médico Legal (IML). À primeira vista, não foi
detectada nenhuma marca de violência na menina.
"Ela só aparenta ferimentos de peixes que mordiscaram a face dela. Sinais de estrangulamento e esganadura não existem. Provavelmente pode ser que seja afogamento, mas o exame que vai determinar isso é o médico legal", disse o perito Wanderly Rodrigues.
O laudo definitivo confirmando a causa da morte deve ficar pronto em 30 dias. A polícia vai aguardar esse documento para anexa-lo ao inquérito. Além disso, amigos e parentes de Natália serão ouvidos para auxiliar nas investigações.
Natália esteve em mercado antes de
desaparecer
(Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
Ainda bastante abalada com o que aconteceu, a mãe de Natália, Marilene
Rodrigues, espera que a polícia possa descobrir como e porque sua filha morreu.
"Quero saber por que aconteceu [a morte], como foi que ela caiu na água, com
quem ela foi e porque a minha filha foi", lastimou. Marilene ficou o dia todo no
IML aguardando a liberação do corpo.
Vídeo
Poucas horas antes de desaparecer, Natália foi flagrada por câmeras de segurança de um supermercado na rua onde morava, no Setor Pedro Ludovico. O vídeo registrou que ela e mais duas colegas estiveram no local por volta das 8 horas de quarta-feira (25) para comprar um lanche.
As três crianças voltavam do colégio, pois os funcionários da educação municipal estão em greve e não houve aula. Depois disso, a menina foi vista pela última vez por vizinhos, brincando na porta de casa.
Menina de 10 ficou 24 h desaparecida
(Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
Tayani Costa, de 11 anos, é uma das amigas de Natália que aparece com ela nas
imagens. A menina conta que ficou surpresa com o que ouviu. "Ela falou que
queria fugir, mas eu disse que não queria. Ela não me disse o porquê queria
fugir", afirmou.
Greve
Natália desapareceu por volta das 11 horas de quarta-feira (25). Marilene Rodrigues, mãe da menina, reclama que não conseguiu ajuda da Polícia Civil para procurar a filha, devido à greve dos agentes e escrivães. Ela afirma que procurou o 8º Distrito Policial (DP) por várias vezes, desde a tarde de quarta-feira, mas não conseguiu registrar ocorrência.
Localização do corpo atraiu vários curiosos no
Jardim Botânico, em Goiânia (Foto: Gabriela Lima/G1)
"Ela só aparenta ferimentos de peixes que mordiscaram a face dela. Sinais de estrangulamento e esganadura não existem. Provavelmente pode ser que seja afogamento, mas o exame que vai determinar isso é o médico legal", disse o perito Wanderly Rodrigues.
O laudo definitivo confirmando a causa da morte deve ficar pronto em 30 dias. A polícia vai aguardar esse documento para anexa-lo ao inquérito. Além disso, amigos e parentes de Natália serão ouvidos para auxiliar nas investigações.

(Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
Vídeo
Poucas horas antes de desaparecer, Natália foi flagrada por câmeras de segurança de um supermercado na rua onde morava, no Setor Pedro Ludovico. O vídeo registrou que ela e mais duas colegas estiveram no local por volta das 8 horas de quarta-feira (25) para comprar um lanche.
As três crianças voltavam do colégio, pois os funcionários da educação municipal estão em greve e não houve aula. Depois disso, a menina foi vista pela última vez por vizinhos, brincando na porta de casa.

(Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
Greve
Natália desapareceu por volta das 11 horas de quarta-feira (25). Marilene Rodrigues, mãe da menina, reclama que não conseguiu ajuda da Polícia Civil para procurar a filha, devido à greve dos agentes e escrivães. Ela afirma que procurou o 8º Distrito Policial (DP) por várias vezes, desde a tarde de quarta-feira, mas não conseguiu registrar ocorrência.
Ao notar o desaparecimento, familiares percorreram
a vizinhança com fotos da menina. Moradores da região a reconheceram e disseram
que ela foi vista próximo ao bosque do Jardim Botânico. Trinta
pessoas, entre parentes, vizinhos e guardas municipais, passaram parte da noite
na mata procurando pela garota.

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