Uma mulher deixou a filha recém-nascida para adoção em Sarandi (a 12 km de Maringá) na última semana. A menina, que nasceu no dia 25 no Hospital Metropolitano, está bem de saúde e foi encaminhada para a casa de acolhimento municipal de Sarandi no sábado (27). O caso está sendo acompanhando pelo Conselho Tutelar do município e está a cargo da vara da infância e juventude, e corre em segredo de justiça.
Segundo a conselheira Edna Klip, a mãe, que tem de 20 a 23 anos, procurou o Conselho em fevereiro para informar que fez a opção de não criar a criança. "A moça disse que tem outros dois filhos, e não tem condições de criá-la", afirma. "Depois de nascer, a mãe fez questão de não ter contato algum com a criança: orientada pelas enfermeiras a retirar o colostro em um copinho para dar ao bebê, recusou".
No dicionário Michaelis, o colostro é definido como o primeiro líquido segregado após o parto, com maior conteúdo de proteínas (tais como albumina e globulinas) e antircorpos, vitaminas e minerais, além de ter menos açúcares e gorduras do que o leite típico. Fornece ao recém-nascido humano corpos imunizantes essenciais e auxilia no estabelecimento da função intestinal.
A mãe deve ser chamada para prestar esclarecimentos no Ministério Público (MP), conforme a conselheira."Se ela for ouvida e tiver interesse, a criança volta para ela", relata.
Em contato com a promotora responsável pelo caso, Carla Cristina, a reportagem foi informada de que o caso corre em segredo de justiça. (fonte odiario)
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