A Vigilância Sanitária de Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba, confirmou nesta quarta-feira (13) duas mortes por leptospirose no município, doença que é transmitida pela urina de ratos. Os mortos são dois adolescentes: uma garota de 12 anos, falecida em 26 de fevereiro de 2013, e um rapaz de 13 anos, morto em 2 de março.
O garoto, segundo a vigilância sanitária, teria entrado em uma cava e em uma piscina com água contaminada por urina de ratos. Nas ocasiões ele estaria com o irmão dele, morador do interior de São Paulo, que também está internado em um hospital com sintomas da doença. No caso da menina, ela seria moradora de uma região perto de terrenos baldios onde a proliferação da doença seria grande.
No estado, segundo a Secretaria de Saúde (Sesa), o número de casos – que ainda não contam com as mortes confirmadas por Capo Largo – se aproximam dos casos ocorridos em todo o ano de 2012. Enquanto no ano passado 201 pessoas tiveram a doença e 21 morreram por leptospirose, até o início de março de 2013 foram contabilizados 161 casos confirmados e quatro mortes (duas em Curitiba, uma em Almirante Tamandaré e uma em Ponta Grossa).
A leptospirose, transmitida pela urina dos ratos encontrada em água das chuvas, é causada por uma bactéria que entra no organismo por pequenos ferimentos e aberturas na pele ou pelo contato prolongado com água contaminada. A pessoa com a doença tem como sintomas a febre alta de início súbito, fortes dores de cabeça, dores musculares generalizadas, perda de apetite e vômito. (com informações do repórter Rubens Chueire Jr, da Folha de Londrina).
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