“Essa família era chefiada por três irmãs que coordenam o tráfico. Uma delas já havia sido presa por tráfico de drogas em 2005, mas ganhou liberdade dois anos depois e continuou a transgredir”, explicou o delegado Lanevilton Theodoro Moreira, chefe do núcleo da Denarc de Londrina.
A partir das investigações da polícia a Justiça expediu 96 mandados, sendo 34 mandados de prisão, 31 de busca e apreensão, 24 de sequestro de veículos e sete mandados de sequestro de contas bancárias, para serem cumpridos nas cidades Cambé, Foz do Iguaçu, Londrina e Florianópolis em Santa Catarina.
De acordo com secretário de Estado da Segurança Pública, Reinaldo de Almeida Cesar, a operação segue o que foi determinado pelo Governo do Estado para que o combate ao tráfico seja constante: “O empenho que o governador Beto Richa determinou à secretaria se reflete no trabalho que vem sendo realizado pela Polícia Civil, por meio do Denarc. Não vamos poupar esforços para prender todos os envolvidos e assim dar tranquilidade a toda a sociedade paranaense”.
“As ações incisivas na luta contra as quadrilhas envolvidas com o tráfico de drogas têm como objetivo atingir o varejo e inibir o comércio de pequenos traficantes. A partir desses objetivos conseguiremos reduzir os índices de homicídios”, disse o delegado-geral da Polícia Civil, Marcus Vinícius Michelotto.
Esta etapa da Operação Liberdade contou com a participação 120 policiais dos núcleos da Denarc de Foz do Iguaçu, Cascavel, Pato Branco, Ponta Grossa, Londrina e Curitiba, além de policiais civis do Centro de Operações Especias (Cope), do Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial (Grupo Tigre), da Divisão Policial do Interior (DPI) e do Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic) da Polícia Civil de Santa Catarina.
Nos deslocamentos foram empregadas 50 viaturas, com apoio do Grupo Aéreo do Paraná (Graer), que acompanhou todas as ações no helicóptero da Secretaria da Segurança.
Todos os presos foram autuados por tráfico de drogas e formação de quadrilha. As investigações continuam para apurar todos os atos do grupo que, segundo o delegado Lanevilton, podem estar ligados a outras quadrilhas envolvidas com homicídios praticados na região.
“Esta é uma das principais, senão a principal, quadrilhas ligadas ao tráfico de drogas da região. Essa investigação levou à identificação de outros grupos que adquiriam drogas dessa quadrilha e revendiam em Londrina. Um desses grupos pode estar envolvido em pelo menos três casos de homicídios”, afirma o delegado. fonte banda b
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