29 de março de 2012

Morre bebê atropelado pela irmã de 12 anos em assentamento em MS

Pedro morreu na tarde de quarta-feira (28), após oito dias internado.
Adolescente será responsabilizada pelo ato infracional, diz Polícia Civil.

 
Menina de 12 anos atropela irmão de 10 meses em MS, diz polícia (Foto: Sandro de Almeida/Jornal da Nova)Menina teria entrado em carro e engatado a ré, diz
polícia (Foto: Sandro de Almeida/Jornal da Nova)
O bebê que foi atropelado pela irmã de 12 anos morreu na tarde de quarta-feira (28), segundo informações da assessoria de imprensa do Hospital Universitário de Dourados, onde ele estava internado. O caso aconteceu no dia 20 de março, em um assentamento em Nova Andradina, a 297 km de Campo Grande. Pedro Barros dos Santos, completou 11 meses no dia 25 de março.
Ele está sendo velado na capela Municipal de Nova Andradina. O sepultamento está marcado para as 14 horas desta quinta-feira (29), no Cemitério Municipal Santa Bárbara.

Pedro estava internado há oito dias. Segundo a assessoria do hospital, ele morreu às 13h20, após passar por um último exame que confirmou a morte cerebral. No total, foram realizados três exames para atestar a morte.
Segundo o delegado André Luiz Novelli, Pedro foi atropelado na casa da família, quando estava sentada no chão. A irmã, que estava no carro da família, teria ligado o veículo e engatado a ré, atingindo o bebê que estava no chão, perto da varanda de casa. Ele foi encaminhado pelos familiares para o Hospital Municipal de Nova Andradina e depois foi transferido para o hospital Universitário de Dourados.
Com a confirmação da morte de Pedro, a qualificação do ato infracional mudará de lesão corporal culposa para ato infracional análogo a homicídio culposo. "Agora vamos juntar a certidão de óbito nos autos do processo e acredito que até o fim dessa semana será concluído e encaminhado à Vara da Infância e Juventude." finaliza.
Novelli ressalta ainda que somente a adolescente será responsabilizada pelo ato infracional, já que durante a investigação "não ficou evidente que a mãe teve alguma responsabilidade no acidente" conclui.fonte g1

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