Realizada entre os dias 27 de julho e 02 de agosto deste ano, a pesquisa utilizou uma amostra de 2,5 mil motoristas (de carro, moto, caminhão e ônibus) que utilizaram as rodovias do anel de integração nos últimos 10 dias, divididos segundo sexo, faixa etária e posição geográfica, em 62 municípios. A margem de erro estimada é de 2%.
O objetivo da FAEP ao encomendar a pesquisa foi identificar a percepção dos usuários das rodovias em relação ao pedágio. A federação defende a necessidade imediata de duplicar as rodovias que compõe o anel de integração (que interliga Curitiba, Ponta Grossa, Guarapuava, Cascavel, Foz do Iguaçu, Campo Mourão, Londrina, Maringá, Paranavaí e Paranaguá) e baixar o preço da tarifa. Para isso, é necessário que o governo do Estado negocie com as empresas concessionárias nesse momento e não em 2022, quando vencem os contratos de pedágio hoje em vigor.
Segundo o presidente da FAEP, Ágide Meneguette, a duplicação do anel de integração é urgente para que os custos logísticos não minem ainda mais a competitividade da agropecuária paranaense. O caminho para isso são as parcerias com o setor privado. "O governo não tem recursos nem para a manutenção das estradas, o que dirá para a execução de grandes obras", avalia.
De acordo com a pesquisa, 47,7% dos motoristas paranaenses estão Satisfeitos/Muito satisfeitos com as rodovias pedagiadas, enquanto 40,9% estão Insatisfeitos/Muito Insatisfeitos. Segundo 53% dos entrevistados, a melhor forma de manter as rodovias em bom estado é conceder o serviço para as empresas de pedágio, outros 44,7% acreditam que o é melhor o governo cuidar das rodovias.
Em relação à tarifa, 81,6% dos motoristas acham que o valor cobrado pelas empresas de pedágio é Incompatível/Totalmente Incompatível com o serviço que oferecem, como estrutura, qualidade do asfalto, apoio, conservação, etc. Apenas 9,6% acreditam que o valor é Compatível/Totalmente compatível com o que é oferecido aos usuários.(fonte bonde)
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