Publicado em: 07/03/2012 - 15:29 | Atualizado em: 07/03/2012 - 22:56
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É a oximetria de pulso, ou “Teste do Coraçãozinho”, que auxilia no diagnóstico precoce de um problema de saúde que afeta oito em cada mil nascidos vivos: as cardiopatias congênitas.
O teste, feito entre 24 e 48 horas depois do nascimento, mede a concentração de oxigênio e verifica a circulação do sangue no organismo. O equipamento é conectado na mão direita e no pé do recém-nascido. O resultado é normal se o aparelho registrar nível de oxigenação maior ou igual a 95% nas duas extremidades.
Se o resultado for menor que 95% de oxigenação ou houver uma diferença maior ou igual a 3% entre o dedo da mão e o do pé, o teste é repetido no período de 1 hora.
Persistindo o resultado, a criança é submetida a uma ecocardiografia e passa a receber acompanhamento cardiológico.
O resultado do exame é anexado na Caderneta de Saúde da Criança, assim como já ocorre com os testes para verificar a visão (teste do olhinho), doenças congênitas (teste do pezinho) e audição (teste da orelhinha).
A implantação do teste será nesta quinta, às 8h, no auditório do Hospital do Trabalhador, data em que o programa de atenção materno-infantil Mãe Curitibana completa 13 anos.
“A cada ano introduzimos um componente novo para melhorar a saúde e o bem-estar dos bebês e das suas mães. Temos certeza de que esse exame simples é mais um passo para continuarmos tendo sucesso no trabalho pela saúde e a vida das mães e crianças curitibanas”, observa o prefeito Luciano Ducci.
O Hospital do Trabalhador recebeu dois instrumentos para uso exclusivo nos bebês. Os demais cinco hospitais da cidade que fazem partos para a rede pública de saúde também receberão os equipamentos.
Acompanhamento
De todas as gestantes acompanhadas pelo Mãe Curitibana, 84% começam a fazer o pré-natal antes do quarto mês de gravidez. A média de consultas durante todo o acompanhamento é de 7,93. O Ministério da Saúde considera satisfatória a garantia de oferta de seis consultas durante toda a gestação.
Em decorrência desse acompanhamento, Curitiba também reduziu a transmissão vertical do HIV para 1,14% e a mortalidade infantil para 8,72 por mil nascidos vivos (dado preliminar). Em 1999, ano da implantação do Mãe Curitibana, a taxa era de 16,6 por mil. A gravidez na adolescência caiu de 19,3% para 14,2%.fonte banda b
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