No início da manhã desta sexta-feira (28) a Polícia Civil de Apucarana retomou as buscas para tentar localizar a ossada que suspostamente seria da adolescente Emily Marques Gaspar, de 14 anos, que está desaprecida há quase quatro anos. A dolescente sumiu na noite de 26 de junho de 2010, quando retornava para casa após uma missa. Ontem à tarde, a Polícia Civil iniciou buscas em duas fossas localizadas a poucos metros da casa dela, no Jardim Diamantina. Segundo a polícia, Emily pode ter sido estuprada, morta e enterrada ali. A prefeitura de Apucarana colabora nas buscas, fornecendo madeira para instalação de uma roldana, com a finalidade de auxiliar na retirada de terra. Populares se concentram em frente ao imóvel para acompnhar o trabalho coordenado pela Polícia Civil.
Policiais e guardas municipais isolaram o imóvel situado no número 684 da Rua Carlos Cavalcanti. A casa, que está abandonada atualmente e fica na mesma rua da residência da adolescente, era ocupada na época do desaparecimento da jovem por um pedófilo condenado. Conforme o delegado chefe da 17ª Subdivisão policial (sdp), José Aparecido Jacovós, A reabertura das investigações foi determinada por ele ainda em 2013 e o suspeito – cujo nome não está sendo divulgado por enquanto – foi localizado em Mauá da Serra e está em prisão domiciliar.
Fizemos um levantamento de criminosos sexuais que moravam na região no período que a jovem sumiu e nos deparamos com ele”, comenta o delegado. Segundo o Jacovós, novas testemunhas foram ouvidas na vizinhança e uma teria relatado à polícia que teria visto esse vizinho de Emily mexendo com ela em pelo menos duas ocasiões. O fato também teria sido relatado pela jovem à mãe.
Outros vizinhos recordaram que esse mesmo senhor tinha aterrado a fossa dias depois do desaparecimento da jovem. Em depoimento, o suspeito não teria confirmado ser o autor do crime, mas teria afirmado que há uma ossada no imóvel. “Não sei porque esses fatos não vieram à tona na época. Mas por enquanto trabalhamos com uma suspeita”, comenta o delegado.
“CRUELDADE”
Assim que tomou conhecimento sobre as buscas, que foram autorizadas pela Justiça, a mãe de Emily, Adriana Marques, foi até o local. “Como foram fazer isso como a minha filha? É muita crueldade e falta de Deus no coração”, disse a mãe da menor que foi amparada por vizinhas e afastada do local das investigações. Adriana foi levada para casa de vizinhas.
Encerradas por volta das 20h30 de ontem, as escavações chegaram a cerca 3 metros. Roupas femininas e objetos foram localizados na vala e devem ser avaliadas. Uma viatura foi posicionada em frente ao imóvel e os trabalhos foram reiniciados na manhã de hoje. Conforme a delegada Iane Cardoso, como são duas fossas, as escavações podem se prolongar por mais alguns dias. Tnonline.
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