22 de novembro de 2013

Exame de DNA comprova que primo sequestrou e matou criança de 11 anos na RMC


Foto: Juliano Cunha - Banda B
Foto: Juliano Cunha – Banda B
O sangue em um fragmento de galho encontrado sobre o corpo de Bruna Ferreira da Costa Ribeiro, 11 anos, foi suficiente para comprovar a autoria do crime. Laudo final emitido pelo Laboratório de DNA da Polícia Científica do Paraná é a prova final que incrimina o suspeito Moisés Alves, 20 anos, primo da vítima. A criança foi morta em 14 de outubro, no município de Quatro Barras, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC).
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Foto: Bruno Henrique – Banda B
Alves está preso desde o dia seguinte ao do crime, com o trabalho de investigação dos policiais civis do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) e da delegacia de Quatro Barras. O corpo estava parcialmente enterrado, coberto por paus, palha e folhas, e sem roupas, na chácara do pai do suspeito, na localidade de Monte Alegre, naquele município. Bruna foi morta com pancada na cabeça.
O perito da Polícia Científica examinou o local do assassinato e coletou vestígios, entre eles, um fragmento de galho com uma mancha de sangue. “O material foi encaminhado ao Laboratório de Química-Legal do IML, onde os peritos constatam sangue humano no galho, na bermuda e em outros objetos encontrados no local”, explica o responsável pelo Laboratório de DNA do Instituto de Criminalística, Hemerson Bertassoni.
O material foi em seguida encaminhado para o Laboratório de DNA, que comparou-o com o sangue do suspeito detido e emitiu o laudo final, incriminado Alves. “O suspeito também apresentou uma lesão grande em um dos dedos da mão, de qual provavelmente saiu bastante sangue, que originou as manchas encontradas”, analisa Bertassoni.
Conclusão
“Este laudo era o único elemento que faltava, para mostrar, sem sombra de dúvidas, que Alves estava no local em que o corpo foi encontrado”, afirma o delegado operacional do Cope, Cássio André Dias Conceição.
Até agora, o suspeito negava participação no crime. “Durante a reconstituição, já havia sido provado que não havia possibilidade de a história que ele contava ser verdadeira”, complementa o delegado.

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