Antes de desembarcar na capital paranaense, os médicos passaram por três semanas de treinamento em Brasília. O pediatra argentino Ricardo Helmselt, que tem 30 anos de profissão, diz que o período foi uma experiência muito rica. “Ao longo destas três semanas, foi possível conhecer as características do país. Estou animado e espero ser bem recebido pelos brasileiros e pelos meus pacientes em particular”, declarou o médico, que vai clinicar em Foz do Iguaçu.
Chegada
No sábado, a recepção aos médicos no Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais, teve direito à participação da ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, que não perdeu a oportunidade de elogiar a ida de médicos para áreas carentes do estado.
O Mais Médicos foi lançado na esteira dos protestos de junho deste ano e recebeu uma forte oposição de entidades médicas – os conselhos de medicina negaram vários pedidos de registro, problema que só foi sanado após a aprovação da medida provisória que regulamenta o programa e transfere essa responsabilidade ao Ministério da Saúde. No total, já foram contratados 3.666 médicos pelo programa, sendo 2.847 com diplomas estrangeiros, na maior parte cubanos. O governo brasileiro paga uma bolsa de R$ 10 mil por mês, embora no caso de Cuba o pagamento seja feito ao governo do país caribenho.
Em todas as cidades, os profissionais atuarão no atendimento básico. O secretário municipal de saúde de Curitiba, Adriano Massuda, afirmou que os 13 médicos direcionados à cidade devem clinicar em bairros da regional Bairro Novo, como Sítio Cercado e CIC. As unidades de saúde na qual estiverem lotados devem ter o horário de atendimento estendido das 19 horas para as 22 horas. fonte odiario
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