7 de agosto de 2013

Primeira acusada é condenada a 19 anos de prisão pela morte de Louise Maeda

Depois de mais de 12 horas de julgamento, a jovem Marcia Nascimento foi condenada a 19 anos de prisão em regime fechado pela morte de Louise Sayuri Maeda, na época com 21 anos, em maio de 2011. A sentença da 1ª Vara Criminal do Tribunal do Júri, no Centro de Curitiba, foi lida no início da madrugada desta quarta-feira (7). Marcia foi condenada por homicídio triplamente qualificado com ocultação de cadáver.
Durante o julgamento, a ré declarou-se culpada, mas a defesa lutou para que ela fosse condenada por homicídio simples, o que reduziria a pena. Para a promotoria, Marcia foi a mentora do assassinato de Louise, que trabalhava com ela em uma iogurteria no Shopping Mueller. O assassinato teria sido cometido com a ajuda do namorado de Marcia, Elvis de Souza, e a amiga Fabiana Perpétua de Oliveira. Os dois estão presos e não há para o julgamento.
Ao todo, 12 pessoas foram ouvidas no Tribunal do Júri. Entre as pessoas que prestaram depoimento, estavam familiares de Louise e também da acusada. De acordo com o inquérito, o crime foi motivado por vingança e em razão da universitária ter denunciado furtos que vinham ocorrendo no caixa da iogurteria em que trabalhava.
Ao final do julgamento, a mãe de Louise, Deise Maeda, disse que ficou aliviada com a sentença. “Agora ela vai pagar pelo que deve e nós vamos respirar um pouco”, afirmou. A família da vítima espera que Elvis e Fabiana sejam julgados e condenados ainda este ano.
06.08.13 - ACUSADOS
Marcia, Elvis e Fabiana
O caso
Márcia do Nascimento, Fabiana Perpétua de Oliveira e Elvis de Souza foram denunciados pelo Ministério Público por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver.
O crime ocorreu em 31 de maio deste ano, por volta das 23 horas, em uma ponte do Rio Iguaçu, situada na Rua Pellanda, Bairro Campo do Santana, em Curitiba. Logo após a sua morte, o corpo de Louise (ex-funcionária de uma loja localizada no Shopping Muller) foi arremessado do alto da ponte.
No início, a polícia defendeu a tese de que os jovens cometeram o homicídio para esconder um roubo na iogurteria onde as jovens trabalhavam. A hipótese foi descartada em seguida porque os donos do estabelecimento teriam afirmado que não havia nada de errado na contabilidade.

Dias depois, a hipótese voltou a ganhar força porque a investigação apontou que as funcionárias desviavam cerca de R$ 30 por dia do caixa da iogurteria.fonte banba b

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