Em total sigilo, o corpo da menina Tayná Adriane da Silva, de 14 anos, foi
exumado na tarde desta quarta-feira
(28) no Cemitério Ecológico Misto Jardim Colina Colombo, na região metropolitana de Curitiba.
O advogado da família da Tayná, Luis Gustavo Janiszewski, que havia solicitado o
exame na semana passada, afirmou não saber de sua realização. De acordo com
informações do local, a ação durou cerca de duas horas e meia.

Foto: Reprodução
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O pedido, feito pelo Ministério Público, havia sido
aceito pelo Tribunal de Justiça na tarde de ontem. De acordo com o promotor
Paulo Sergio Markowicz de Lima, a perícia anterior havia sido bem realizada, mas
o pedido foi motivado por alguns pontos que precisavam ser esclarecidos. “O
procedimento chegou a ser negado à família pelo fato deles não terem
legitimidade para fazer o pedido, mas nós e o Dr. Guilherme Rangel (delegado que
cuida do caso) resolvemos pedir o exame por se tratar de uma medida importante
para o inquérito”, disse.
Segundo o promotor, a perícia foi positiva e o
estado de putrefação do corpo não impediu que os peritos extraíssem suas
conclusões. “Tomamos todas as cautelas para convocar os peritos ao IML para
evitar qualquer constrangimento e a própria juíza escolheu os dois que
participaram do ato”, concluiu.
Em nota, o MP esclareceu ainda que irá renovar
nesta quinta-feira, 29 de agosto, o prazo de mais 30 dias para continuidade das
investigações, conforme solicitado pela autoridade policial.
Durante a semana, o advogado Janisewski, que teve o
pedido de exumação negado, chegou a dizer à reportagem da Banda B que ainda
haviam dúvidas em relação ao homicídio.
Participaram da exumação os peritos Marcos Souza e
Carlos Peixoto Baptista. O chefe do necrotério do Instituto Médico Legal (IML)
de Curitiba, Alexandre Gebran Neto, chegou a comparecer ao cemitério, mas só
interferiria se solicitado pelos outros peritos.
No começo do mês de agosto, Gebran, que foi o
responsável pela coleta dos materiais para exames complementares do corpo da
adolescente afirmou que a necropsia feita em Tayná seguiu todos os procedimentos
legais e não tinha porque ser questionada. No entanto, a Vara Criminal negou o
pedido do advogado da família. No mesmo documento, a Justiça deferiu o mesmo
pedido feito pelo Ministério Público.
Crime
Tayná morreu estrangulamento com o cordão de um
sapato no último dia 25 junho em Colombo. Quatro suspeitos chegaram a ser
presos, mas após uma suspeita de tortura por parte de policiais civis, foram
soltos e permanecem fora do Paraná no programa de proteção a testemunhas.fonte banda b
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