No Centro, grupo tentou derrubar grade e revidou ação da PM na Câmara.
Na
Assembleia, bombas de efeito moral deixaram feridos.

(O G1 acompanhou em tempo real a
manifestação, fotos e vídeos; acesse.)
Na Assembleia Legislativa, na
região do Ibirapuera, na Zona Sul de São Paulo, ao menos 600 manifestantes
entraram no prédio e se dividiram por dois auditórios para acompanhar o
trabalhos dos parlamentares, segundo a PM. O grupo reivindicava a criação de uma
CPI para investigar o suposto cartel nas licitações do Metrô de São
Paulo.
Ao menos três manifestantes ficaram feridos após a PM tentar
dispersar os manifestantes com bombas de efeito moral. Gilson Sofia de França e
Ednalva Franco foram feridos na perna e socorridos na enfermaria da Casa. Outra
mulher, Severina Gomes do Amaral, foi atingida no olho e acabou levada a um
hospital da região.O major Sérgio Watanabe afirmou que não foram disparados tiros de bala de borracha contra os manifestantes. Um dos feridos, no entanto, mostrou aos jornalistas três balas desse tipo que teriam sido disparadas contra o grupo.
Deputados estaduais disseram que as bombas teriam sido lançadas em direção aos manifestantes durante negociação para definir quem podia entrar na Assembleia e acompanhar os trabalhos dos parlamentares. O major Watanabe justificou a ação afirmando que o grupo não aceitou acordo proposto pelos próprios deputados para a entrada de um número limitado de manifestantes.
O presidente da Assembleia Legislativa, Samuel Moreira, disse no plenário que não houve abuso na tentativa de conter a invasão dos manifestantes. "Há preocupação intensa de não haver abuso de autoridade. Essa Casa sofreu, especialmente no dia 2, ameaça de invasão. Adotou regras dentro do regime democrático e legal", afirmou. Não chegou a haver confronto entre manifestantes e os policiais.
Nos dois atos, ao menos três pessoas foram detidas - um encaminhado ao 1º distrito policial e outros dois ao 78º distrito - e cinco policiais tiveram ferimentos leves, segundo a PM.

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