25 de abril de 2017

Polícia confirma oito presos e três mortos em desdobramento de assalto no Paraguai

Um Gabinete de Gestão de Crise foi montado pelas forças policiais do Paraná em Foz do Iguaçu para trabalhar especificamente nos desdobramentos do  assalto ocorrido em uma emoresa de transporte de valores em Ciudad del este, no Paraguai, na madrugada de segunda feira (24).
Em coletiva à imprensa nesta terça-feira (25), a Polícia Federal revelou que até o momento, em solo brasileiro, foram presos 8 suspeitos de participação no assalto. Conforme a assessoria de comunicação da PF, eles estão sendo identificados formalmente e alguns já confessaram participação. As prisões ocorreram na região Oeste, na área de fronteira com o Paraguai.
Como saldo das ações, ainda estão três mortos que entraram em confronto com as polícias. Foram apreendidos seis fuzis, entre eles um de calibre ponto 50; sete quilos de explosivos; 7 carros e duas embarcações.
Durante as ações, também foi apreendido um malote com dinheiro. A assessoria explicou que “o malote foi lacrado na presença de testemunhas e encaminhado para a perícia”. No malote estavam notas de reais, guaranis e dólares, e por este motivo, não é possível saber exatamente qual o valor total. “O que foi contado até o momento foi aproximadamente R$ 158 mil, mas faltam ainda os montantes de guaranis e dólares”, revela a assessoria.
Sobre o valor total do assalto, em que em um primeiro momento se chegou a afirmar que chegaria a US$ 40 milhões, a Polícia Federal destaca que não tem a informação referente ao montante, já que essa investigação é da Polícia Nacional do Paraguai, uma vez que o roubo ocorreu em território paraguaio.

PCC

Sobre a possível coordenação de membros da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) no assalto, a PF relatou que “não há confirmação efetiva da participação de integrantes da facção no crime e por este motivo não pode afirmar com certeza”.
A polícia brasileira segue com os trabalhos na região na tentativa de localizar outros suspeitos. “Nosso trabalho continua”.(massanews)

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