6 de junho de 2014

Festa "satânica";de universidade é investigada pela PF:

Uma festa realizada no campus de Rio das Ostras da UFF (Universidade Federal Fluminense), gerou muitas polêmicas. Após serem divulgadas imagens assustadoras nas redes sociais, a Polícia Federal (PF) segue investigando o caso. O evento era chamado "Xereca Satânik - A Festa" e foi realizado na última quarta-feira (28). 

Em nota, a PF afirmou que serão ouvidos representantes da universidade e responsáveis pela organização do evento, além disso o comunicado esclarece que também serão realizadas diligências para identificar os outros participantes da festa. 

Durante o evento foram divulgadas imagens que mostravam jovens se cortando com estiletes e costurando os órgãos genitais de uma outra participante, o que levou a PF instaurar um inquérito policial. De acordo com a página oficial do evento, a festa era parte do seminário "Corpo e Resistência", do curso de produção cultural da universidade e ocorreu no espaço "Multiuso" do campus. A jovem que teve a vagina costurada não é estudante da UFF e foi convidada para um performance. 

Segundo um aluno da instituição, que preferiu não se identificar, estava marcado para ontem (4), um debate para discutir a situação na própria UFF. E na meia-noite de quinta-feira (5), seria realizado outro evento, intitulado "Culto a Xereca Satânica". 

O coordenador do curso de produção cultural, Daniel Caetano se pronunciou, publicou uma nota em sua página pessoal do Facebook apoiando o evento. "Após um dia de apresentação de seminários e muitas discussões (testemunhei isso, vi a sala lotada), os alunos promoveram uma performance, realizada por um coletivo que se dispôs a vir de MG apenas para isso. É um coletivo que está habituado a fazer performances como a que aconteceu, feitas para chocar a sensibilidade das pessoas e fazê-las pensar sobre seus próprios limites", escreveu. 

Em nota oficial, a UFF revelou que "não compactua com qualquer tipo de atividade que seja contrária a sua essência institucional, extrapole os limites do razoável, atentando aos valores da liberdade e igualdade, ou ofendendo a dignidade da pessoa humana. O comunicado ainda informa que a instituição está apurando o caso. Por fim, a instituição pediu que se houver pessoas que tenham presenciado possíveis ilegalidades cometidas junto ao espaço público da universidade, que entrem em contato". (Com informações UOL)


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